Empresários individuais, micro e pequenos empreendedores são os principais clientes das fintechs de crédito entre as pessoas jurídicas

14/11/2019 –

A maior parte dos clientes do tipo pessoa jurídica das fintechs de crédito no Brasil é formada por empresários individuais, micro e pequenas empresas (72%). Em 2018, 276.355 PJs solicitaram crédito – aumento de 6,5 vezes em relação a 2017. Os dados fazem parte da pesquisa A Nova Fronteira do Crédito no Brasil, a primeira que analisa o segmento no país, feita em parceria entre a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD) e a consultoria PwC Brasil.

Levando em conta 43 fintechs de crédito – 21 delas associadas à ABCD – ouvidas entre 10 de junho e 4 de julho deste ano, o estudo revela que 30% das empresas atuam na concessão de empréstimos a pessoas jurídicas. Entre as modalidades oferecidas aos PJs, o crédito geral sem garantias aparece em primeiro lugar (35%), seguido por financiamento de capital de giro (30%), crédito geral com garantias e/ou fiador (30%), antecipação de recebíveis (21%) e desconto de duplicatas (12%). Outras opções somam 7%. Das fintechs que trabalham com garantias, 40% aceitam imóveis, 27% veículos, 7% recebíveis e 27% outros.

O estudo aponta ainda que, em relação aos juros mensais cobrados em 2018, as taxas começavam em 1,3% para as jurídicas, sendo que 90% das fintechs cobravam taxas de até 4,5%. O prazo de quitação dessas operações de crédito ficou abaixo de 90 meses em 63% das situações.

“A pesquisa traz insights importantes para o segmento e confirma a relevância cada vez maior das fintechs no país. A concentração do sistema financeiro no Brasil, os altos custos e a oferta restrita de crédito sempre foram complicadores para a economia. Agora, a tecnologia e a inovação deram início a uma nova era do crédito, que se tornou mais inclusivo, acessível e descomplicado”, afirma Rafael Pereira, presidente da ABCD.

“As fintechs vêm ocupando um espaço relevante no setor financeiro brasileiro, acompanhando as demandas crescentes do público por crédito no segmento digital. Um estudo como esse é uma importante ferramenta que ajuda o mercado a entender cada vez mais os perfis dessas empresas”, conclui o sócio da PwC Brasil, Luis Ruivo.

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Empresários individuais, micro e pequenos empreendedores são os principais clientes das fintechs de crédito entre as pessoas jurídicas

14/11/2019 –

A maior parte dos clientes do tipo pessoa jurídica das fintechs de crédito no Brasil é formada por empresários individuais, micro e pequenas empresas (72%). Em 2018, 276.355 PJs solicitaram crédito – aumento de 6,5 vezes em relação a 2017. Os dados fazem parte da pesquisa A Nova Fronteira do Crédito no Brasil, a primeira que analisa o segmento no país, feita em parceria entre a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD) e a consultoria PwC Brasil.

Levando em conta 43 fintechs de crédito – 21 delas associadas à ABCD – ouvidas entre 10 de junho e 4 de julho deste ano, o estudo revela que 30% das empresas atuam na concessão de empréstimos a pessoas jurídicas. Entre as modalidades oferecidas aos PJs, o crédito geral sem garantias aparece em primeiro lugar (35%), seguido por financiamento de capital de giro (30%), crédito geral com garantias e/ou fiador (30%), antecipação de recebíveis (21%) e desconto de duplicatas (12%). Outras opções somam 7%. Das fintechs que trabalham com garantias, 40% aceitam imóveis, 27% veículos, 7% recebíveis e 27% outros.

O estudo aponta ainda que, em relação aos juros mensais cobrados em 2018, as taxas começavam em 1,3% para as jurídicas, sendo que 90% das fintechs cobravam taxas de até 4,5%. O prazo de quitação dessas operações de crédito ficou abaixo de 90 meses em 63% das situações.

“A pesquisa traz insights importantes para o segmento e confirma a relevância cada vez maior das fintechs no país. A concentração do sistema financeiro no Brasil, os altos custos e a oferta restrita de crédito sempre foram complicadores para a economia. Agora, a tecnologia e a inovação deram início a uma nova era do crédito, que se tornou mais inclusivo, acessível e descomplicado”, afirma Rafael Pereira, presidente da ABCD.

“As fintechs vêm ocupando um espaço relevante no setor financeiro brasileiro, acompanhando as demandas crescentes do público por crédito no segmento digital. Um estudo como esse é uma importante ferramenta que ajuda o mercado a entender cada vez mais os perfis dessas empresas”, conclui o sócio da PwC Brasil, Luis Ruivo.

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