Estudo de um segundo idioma estimula o cérebro, raciocínio e concentração

São Paulo 4/8/2020 – Crianças que aprendem mais de um idioma têm mais capacidade de concentração, de flexibilidade mental e de sensibilidade comunicativa

Iniciar o aprendizado de novos idiomas antes da puberdade expande a matriz fonológica e amplia o potencial de concentração e memorização

De acordo com estudos científicos, a habilidade linguística do ser humano está diretamente ligada ao aparelho auditivo, ao aparelho articulatório (cordas vocais, cavidades bucal e nasal, língua, lábios, dentes) e, principalmente, ao cérebro. Durante a infância, os hemisférios esquerdo e direito estão mais interligados do que no cérebro de um adulto, e por isso o processo de aprendizagem nesta fase é potencializado e facilitando o domínio de novos idiomas.

“As crianças têm mais capacidade para registrar e reproduzir novas línguas. Para elas, o aprendizado de idiomas através de jogos, atividades e música não é percebido como lição e, como são menos tímidas que adultos, se expressam sem constrangimento”, revela Gilles Gabillet, coordenador pedagógico do Liceu Franco-Brasileiro de São Paulo – Lycée Pasteur. “Além disso, crianças que aprendem mais de um idioma têm mais capacidade de concentração, de flexibilidade mental, de sensibilidade comunicativa e melhor desempenho na resolução de problemas”, complementa.

Integrada à Agência para o Ensino Francês no Exterior (AEFE), um sistema pedagógico único que conta com cerca de 480 colégios franceses localizados em 130 países, a escola internacional franco-brasileira é plurilíngue: além do francês e do português, ensinados a partir dos 2 anos de idade, os alunos têm aulas de inglês a partir dos 7 anos. Com 12 anos, no 7º Ano do Ensino Fundamental II, o aluno tem a oportunidade de aprender uma língua suplementar e pode escolher entre alemão ou espanhol, além de ter a possibilidade de incluir o estudo do grego e do latim em sua grade curricular.

Mesmo apresentando maior potencial de aprendizagem, as crianças têm que estar inseridas em um ambiente lúdico e envolvente para conquistarem novas habilidades linguísticas. Segundo Gabillet, há uma diferença fundamental entre crianças, jovens e adultos. “Os pequenos aprendem em contato com seu ambiente e não precisam de uma abordagem estruturada e dirigida, pois é através do contato com outras crianças da mesma faixa etária e dos laços de socialização que eles naturalmente aprendem novos idiomas”, explica.

Website: http://www.lfpasteur.com.br/pt-br

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