Inglês fluente: metodologia utilizada pode impactar resultados

São Paulo, SP 18/12/2019 –

Ter uma segunda língua não é mais um diferencial: tornou-se item obrigatório para sucesso no mercado de trabalho e bom desenvolvimento em atividades e comunicação. Porém, no Brasil, o cenário de pessoas bilíngue deixa a desejar.

Prova disso veio por meio de um estudo realizado pelo site “Vagas.com”. Analisando o perfil de 37.389 candidatos, em 12 estados, foi possível concluir que apenas 51% possui inglês avançado ou fluente – porém, diante de um teste de proficiência, apenas 36% foi aprovado.

De frente a esse cenário, fica clara a necessidade de métodos de estudos efetivos e funcionais. “Sempre entendi que o inglês é um monstro para muitas pessoas. Mas não precisa ser assim”, diz Carolina Diniz, fundadora da BeFaster e professora de inglês. “Eu trabalhei muito para desenvolver uma metodologia flexível e completa. É preciso democratizar o ensino para conseguir atender demandas urgentes”, complementa.

Empreendedorismo movido a sonhos

Carolina dá aulas particulares há quinze anos, porém, tornou-se professora efetivamente quando seu filho nasceu. “Comecei minha escola no fundo de casa. Sempre quis dar aulas de inglês, mas achava que não conseguiria pagar minhas contas”, diz.

Tudo começou com oito alunos – e muita confusão. Por dar aulas em um ambiente que não era o ideal, as condições não eram as melhores. “O cachorro pulava nos alunos, tinha criança chorando ao fundo. Só era aceitável porque meus alunos eram, antes de mais nada, meus amigos. Eles aceitavam a situação por conta disso e também pelo resultado que obtinham, o meu modo de ensino já se mostrava, desde o início, diferente”, diz.

Um passo de cada vez

Embora as aulas estivessem a vento e popa, Carolina não estava feliz: queria levar o inglês para o maior número de pessoas que pudesse. Seu primeiro passo em direção ao sucesso foi alugar um escritório, onde poderia dar aulas com mais autonomia e tranquilidade. “A mãe de uma aluna era dentista e tinha um escritório. O quartinho que aluguei estava péssimo: fiz uma permuta com o pedreiro – por sorte, sua filha queria fazer inglês e esse foi um bom negócio. Ele reformou tudo, coloquei mesas e cadeiras e comecei essa nova etapa. No primeiro ano, meus oito alunos haviam virado oitenta. A propaganda foi de boca em boca”, conta.

Algum tempo depois, vendo o crescimento acelerado, um dos alunos de Carolina deu a ideia de mudança para um lugar maior. Após a procura, que durou dois anos, a professora montou sua primeira unidade.

Não é preciso falar que o empreendimento deu certo: hoje Carolina tem alunos no mundo inteiro; produtos digitais e um programa de intercâmbio nos Estados Unidos, onde são ministradas aulas no período da manhã e, durante a tarde, os alunos fazem passeios para reforçar o aprendizado.

Metodologia inovadora

Carolina Diniz dá aula para muito mais alunos, porém, não deixou sua metodologia de lado: o grande diferencial é o ensino básico em português. “Levando em consideração que o cérebro não presta atenção por mais de vinte minutos, fica difícil ensinar muitas coisas novas em outra língua. Nesse sentido, meu conhecimento com neurolinguística faz toda diferença”, finaliza.

Saiba mais: www.carolinadinizsoueu.com.br ou @carolinadinizsoueu

Website: http://www.carolinadinizsoueu.com.br

Web Site: