Inteligência Artificial: uma aliada para melhorar as cidades

Campinas – SP 26/11/2019 – Num trânsito como o das capitais, podem significar economia de tempo, melhora na qualidade de vida e também no meio ambiente

Com aplicações cada vez mais diversas, os sistemas inteligentes têm rompido barreiras, mercados e segmentos para estarem cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas. Seja na Alexa, a inteligência artificial da Amazon, dando bom dia e ajudando com as compras do mês; no sistema integrado das casas, que percebe a ausência do morador e apaga as luzes que tenham ficado acesas; nos aplicativos de mapas, que apresentam o melhor trajeto até o trabalho, baseado em caminhos otimizados e também no controle de tráfego a partir de dados gerados pelos usuários… Enfim, essa lista é longa. Ainda mais se forem detalhadas todas as tecnologias embarcadas em sistemas do seu trabalho, do banco, da escola dos filhos, entre outros.

Sinal verde para a tecnologia
De volta às cidades, semáforos inteligentes são o primeiro passo para um trânsito menos caótico. VNa Ásia, eles são bastante comuns. A partir do monitoramento de tráfego das ruas e avenidas, sistemas inteligentes adaptam os ciclos semafóricos, com vistas a dar maior vazão ao fluxo de carros. Com isso, eliminaria-se perdas de tempo comuns, como a frequente espera de um semáforo abrir em um cruzamento, quando não há nenhum carro passando do outro lado.

Carros Autônomos
Outro grande aliado para os engenheiros de tráfego das cidades são os carros autônomos. Com um caminho ainda longo para se chegar ao mercado brasileiro, carros autônomos vão remodelar a experiência que as pessoas têm com o carro hoje em dia.

Num futuro próximo, as pessoas vão solicitar um carro via aplicativo, que chegará sem motorista na casa das pessoas. Elas entrarão no carro e serão conduzidas até a porta da empresa onde trabalham. Enquanto isso, o passageiro escolhe: um cochilo? Ler um livro? Responder aquela mensagem no WhatsApp? A máquina que está no comando.

Além do comodismo para o usuário, a chegada dos carros autônomos vai impactar diretamente o dia a dia das cidades. Estima-se que, se 30% da frota de automóveis for trocada por carros autônomos, haverá 15 vezes menos trânsito.

Num trânsito como o das capitais, isso tem implicações bem claras, que podem significar economia de tempo, melhora na qualidade de vida e também no meio ambiente.

Mas, enquanto o trânsito não se resolve, o jeito é encontrar meios alternativos. E é isso o que aplicativos de delivery de comida tem feito. O uso de drones já tem sido testado para diminuir a dependência existente hoje de motoboys e ciclistas.

O mais legal é que em Dubai já está em teste o uso de drones autônomos para transportar pessoas e surge como mais uma forma de melhorar a mobilidade urbana. O desafio nesse caso é a implantação em algumas cidades. Se hoje o tráfego aéreo em São Paulo já é complicado com aviões e helicópteros convivendo juntos, pode-se imaginar o impacto dos drones.

Mais segurança
Para fechar, além de mobilidade, inteligência artificial colabora diretamente com a segurança. Já existem hoje no Brasil, sistemas inteligentes aplicados em câmeras para monitoramento de veículos. Diferentemente do que foi citado anteriormente sobre trânsito, nesse caso, trata-se de veículos irregulares, furtados ou roubados. Neles a tecnologia coopera com a atuação da polícia.

Em cidades cortadas por rodovias, essa é uma ferramenta comumente aplicada em sistemas de monitoramento nas saídas da cidade e em câmeras do sistema rodoviário. Ações que mitigam, por exemplo, a fuga de assaltantes pelas estradas, fechando o cerco em casos de furto e roubo.

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