São Paulo 11/11/2020 –
A nova maneira de realizar transferências bancárias – o PIX – já vinha despertando rumores ao longo dos últimos meses e, finalmente, estreou em novembro de 2020. A nova modalidade movimentou mais de R$ 210,2 mil no primeiro dia de atividade, segundo o Banco Central.
Surgindo como uma alternativa ao DOC e o TED, o PIX procura agilizar transações bancárias, prometendo a movimentação de quantias em até 10 segundos. A parte mais atrativa da modalidade é esta: gratuita e a qualquer hora do dia.
Até o dia 15 de novembro, a funcionalidade estará funcionando de maneira limitada. Após esse prazo, os horários de funcionamento passarão a vigorar como previsto.
O que é PIX?
Aqueles que têm a necessidade de realizar transferências bancárias com frequência já devem estar habituados ao tempo de espera que a maioria das instituições financeiras leva para completar as transações.
Além disso, é comum que as transferências precisem ser feitas em horário comercial e durante dias úteis para que sejam concluídas ainda no mesmo dia.
Com o PIX, a realidade é outra. Trata-se de um novo método de transferência que busca tornar essas transações instantâneas, ou seja, elas poderão ser realizadas a qualquer hora do dia ou da noite, sendo concluídas imediatamente.
Além disso, o PIX também servirá a um outro propósito: usuários da nova modalidade poderão pagar estabelecimentos, contas e taxas, como fazem hoje com o boleto.
O PIX, entretanto, não vem para substituir o DOC ou o TED, mas para funcionar como uma alternativa, garantindo mais autonomia e diligência na rotina de correntistas de todo o Brasil.
Quais as vantagens do PIX?
Uma das maiores mudanças que o PIX propõe é a disponibilidade do serviço, que poderá ser utilizado sem restrições de hora ou dia da semana. Com a nova modalidade, as transações poderão ser feitas mesmo em feriados e finais de semana. Além disso, todos os valores serão transferidos em segundos, ao contrário do TED e DOC, que podem demorar algumas horas ou dias.
Ainda comparando o PIX com os métodos de transferência tradicionais, a nova modalidade também seguirá as mesmas regras de proteção de dados e sigilo bancário, seguindo à risca as normas estipuladas pela Lei Geral de Proteção de Dados.
O PIX, ao contrário do DOC, não terá limite de quantias a serem transferidas e o uso não será cobrado na maioria dos casos. Essa informação pode variar de uma instituição financeira para outra, portanto, correntistas precisarão estar atentos.
Como utilizar o PIX?
Para começar a utilizar o PIX, não será necessário o download de nenhum aplicativo extra ou o cadastro em uma nova instituição. O método de transferência será disponibilizado nas instituições financeiras já existentes, das mais tradicionais às fintechs.
Correntistas interessados em aproveitar a nova modalidade devem checar com os respectivos bancos ou carteiras digitais se o serviço está disponível. Então, basta cadastrar uma “chave”, que pode ser um e-mail, número de celular, CNPJ ou CPF.
O usuário poderá cadastrar informações diferentes em contas diferentes. Isso quer dizer, por exemplo, que um mesmo CPF ou telefone só pode ser cadastrado uma vez. Felizmente, as chaves podem ser excluídas e recadastradas sempre que necessário.
Como acontecerão as transações bancárias nessa nova modalidade?
As chaves são apenas uma maneira de realizar transações com o PIX. Após a completar o cadastro, aqueles que desejarem utilizar o PIX poderão fazê-lo das seguintes maneiras:
QR Code
Trata-se de um método de pagamento mais utilizado em estabelecimentos e detalhes sobre o funcionamento ainda não foram divulgados. O QR Code estará disponível em duas principais formas: a estática e a dinâmica.
O QR Code estático poderá ser usado para transferências de valores fixos, podendo até mesmo servir para pagamento de salários e outras transferências para pessoas físicas. Já a versão dinâmica do QR Code poderá ser usada na compra de serviços e produtos que podem variar de valor.
Chaves
As chaves funcionam de maneira semelhante aos dados bancários tradicionais. Com elas, tudo que o correntista precisa para realizar a transação é a informação cadastrada, ou seja, a chave.
O mercado financeiro não para: manter-se atualizado é essencial
Há alguns anos, uma forma de transferência instantânea como o PIX era algo impensável. Hoje, ela é mais do que uma realidade.
Isso serve para provar que esse mercado é extremamente dinâmico e aqueles que se mantêm atualizados têm grande vantagem sobre aqueles que não estão a par das últimas notícias.
Essa, entretanto, é uma via de mão dupla. Empresas também devem manter um diálogo aberto com os leitores, oferecendo-lhes conteúdos relevantes, seja mantendo as redes ativas, seja adotando a prática de publicar releases.
Para tanto, contar com um divulgador de notícias, como o Universo de Negócios, pode fazer diferença na estratégia de comunicação de uma empresa.
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