Belo Horitoznte, MG 8/2/2013 – Então, aproveitamos a filmagens de blocos de rua para fazer um contraponto entre a intensidade da festa e outra opção: não entrar na folia e escutar outra coisa.
Max Henrique músico independente de Belo Horizonte, escreve, canta a e grava a maioria dos instrumentos nas suas músicas. Seu primeiro disco, em processo de finalização, deve ser lançado nos próximos meses, mas divulgar as músicas na internet é um procedimento usual em seu trabalho – o artista conta com mais de 5 mil seguidores em sua página no Facebook.
Já que o feriado de carnaval chegou, o compositor aproveitou a data para divulgar o vídeo e sua música, filmado no ano passado, propondo uma caminho diferente ao padrão do carnaval: a música não é uma samba, é um pop-rock, que fala de carnaval e da intensidade da festa, que não usa apologias ou o clichê carnavalesco.
“Não tenho nada contra a festa, mas esse contexto nem sempre serve para mim. Então, aproveitamos a filmagens de blocos de rua para fazer um contraponto entre a intensidade da festa e outra opção: não entrar na folia e escutar outra coisa.”, diz o compositor.
O videoclipe mostra cenas de blocos nas ruas de Belo Horizonte se contrapondo a imagens do músico nos mesmos locais por onde os blocos passam, porém à noite, sozinho. A produção foi uma colaboração com Richardson Pontone, videomaker responsável pela direção e pelas imagens. O próprio Max Henrique editou o vídeo.
Confira a letra da música::
“Eu fecho os olhos, sinto tudo acabar
na sua mordida
Lá fora é carnaval e ninguém se preocupa
em escutar nada
Nem todo calor vai me empurrar
em direção à saída
Embora seja normal sentir alguns calafrios
em noite estrelada
Ainda é muito cedo pra recuperar
a saliva perdida
E sendo assim, você devia manter
sua boca fechada
Os perigos que me esperam na pele
e já procuram por frestas
São os mesmos que emudecem a verve
a assassinam poetas”
