Dia Mundial Sem Tabaco é lembrado nesta sexta, 31

Curitiba, PR 28/5/2013 –

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o tabaco mata cerca de 10 mil pessoas por dia e é a principal causa de morte no mundo, seguida pelo álcool e pela inalação indireta do fumo, ou seja, que atinge aquele indivíduo que não fuma, mas convive com fumantes. Para conscientizar sobre os riscos do vício, na próxima sexta, 31, foi instituído o Dia Mundial Sem Tabaco. “O controle do tabagismo é, antes de tudo, um problema de saúde pública, portanto, todas as ações dirigidas para minorar os males do tabaco revertem em benefício da sociedade”, afirma o diretor do Departamento de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Cardiologia-PR, Dr. André Ribeiro Langowiski.
A possibilidade de o fumante passivo sofrer um infarto chega a ser 24% mais que uma pessoa que nunca foi exposta ao cigarro. Segundo o Inca – Instituto Nacional do Câncer, o número de mortes anuais chega a 2.655. O tabagismo também é considerado uma doença pediátrica, pois quem mais sofre com o fumo passivo são as crianças, que podem desenvolver doenças cardiovasculares. “Crianças que convivem em casa com adultos fumantes tem até 50% mais chances de desenvolver infecções”, alerta o cardiologista.
O principal fator de risco de doenças coronárias, como o infarto do miocárdio, é o uso de cigarro. “O fumante tem maior chance de apresentar um infarto mais cedo”, diz Dr. Langowiski. O cardiologista também explica que fumar causa o aumento do colesterol LDL (colesterol ruim) e a redução do colesterol HDL (colesterol bom). “Se juntarmos o fumo, a má alimentação, o sedentarismo e a obesidade teremos os principais hábitos maléficos à nossa saúde”, salienta o médico.
Para quem deseja parar de fumar, mas têm dificuldades, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamentos nas Unidades Básicas de Saúde. Quando a pessoa larga o vício há uma melhora em sua qualidade de vida. “Os benefícios são sempre imediatos, mas a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), relacionada ao tabagismo, causa uma lesão pulmonar até certo ponto irreversível”, ressalta o Dr. André Langowiski.

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