Implantação de serviço de Atendimento Pré-Hospitalar reduz internações desnecessárias, garante Operadora de Saúde

3/9/2019 –

“Essa estratégia reduz despesas e traz benefícios para clientes e a empresa”, pontua Locimar.

Oferta do serviço da operadora começou há um mês

Uma equipe devidamente treinada, com profissionais qualificados, veículos de transporte apropriados e equipados de materiais médicos de primeiros socorros devem fazer parte da infraestrutura para oferecer o serviço de Atendimento Pré-hospitalar (APH). Para que sejam realizadas as ações que envolvem o atendimento ao paciente antes da chegada dele ao ambiente hospitalar, essas condições básicas, que são exigidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), devem ser respeitadas pelas Operadoras de Saúde e prestadores de serviços do setor. 

Especialista na área e responsável pela implantação do serviço na Operadora de planos médicos, Saúde Sim, Locimar Correa, que também é diretor de saúde da empresa, ressalta que o procedimento pode evitar a ida do paciente ao hospital de forma desnecessária. “Após a avaliação médica inicial realizada por uma equipe qualificada e treinada, o paciente passa por uma estabilização clínica e em seguida é feito um pré-diagnóstico a fim de constatar se o caso precisa ou não de encaminhamento ao hospital”, explicou Locimar.

A oferta do serviço na Saúde Sim começou, há um mês. Quase 100 pessoas já foram atendidas. Dos atendimentos de APH, apenas 6% dos pacientes foram encaminhados aos hospitais de referência, sendo que 2% deles, foram atendidos em regime de Home Care. “Essa estratégia reduz despesas e traz benefícios para clientes e a empresa”, pontua Locimar.

Outra preocupação, antes de iniciar qualquer procedimento no atendimento, é definir e diferenciar qual é a real situação do paciente: se é de urgência ou de emergência. A identificação de imediato é fundamental, considerando os conceitos do Conselho Federal de Medicina, com base na Resolução CFM nº 1451/95, que define como urgência “a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata”. Já o conceito de emergência é entendido como “a constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato.”

De acordo com o diretor Locimar, além de um serviço exclusivo e rápido, o atendimento torna-se mais humanizado e eficaz, sem custo extra aos beneficiários. “O projeto consiste em ofertar uma atenção domiciliar, que vai de cuidados básicos, antibioticoterapia venosa, curativos a remoções intra-hospitalares”, esclarece. O especialista lembra que “a contratação deste tipo de benefício segue as recomendações de práticas defendidas pela ANS, com foco na redução das despesas assistenciais desnecessárias”.

Para conhecer mais sobre a caracterização dos serviços do Atendimento Pré-hospitalar (APH) no Brasil, o Ministério da Saúde disponibilizou, em seu site, um documento intitulado “Política Nacional de Atenção às Urgências”.

Website: https://www.saudesim.med.br/

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