Outubro Rosa: Instituto Protea recebe apoio de parceiros para ajudar nos custos com tratamentos contra o câncer de mama

SAO PAULO 22/10/2019 –

Fundado em 2018, ONG custeia consultas e exames para detecção e tratamento contra o câncer de mama para mulheres de baixa renda. Neste mês, grandes empresas se unem ao Protea e destinam parte de suas vendas às ações realizadas pelo instituto. Em um ano 720 mulheres foram beneficiadas com as ações do instituto

As 60 mil mulheres diagnosticadas com câncer de mama a cada ano no Brasil conseguem contar com tratamento rápido e adequado, fundamental para elevar as chances de cura desta doença?

Essa pergunta, feita por Gabriela Antici, fundadora do Instituto Protea, foi o embrião da ideia de criar uma organização não-governamental que desse apoio a mulheres de baixa renda com câncer de mama, com o objetivo de agilizar o diagnóstico e tratamento, já que tempo é sinônimo de cura para essas mulheres. Esse embrião tomou corpo e vida e hoje o Instituto Protea é uma realidade.

Ações – O foco do Protea é proporcionar um tratamento digno e de qualidade a pacientes que não teriam condições de utilizar um serviço privado de saúde e, dessa forma, contribuir para mudar um triste quadro: uma em cada quatro brasileiras morre em até cinco anos de câncer de mama. São 42 mulheres por dia no Brasil que perdem a vida para uma doença com 95% de chances de cura, segundo dados do INCA – Instituto Nacional do Câncer.

O projeto Protea Amar – Atendimento ao Câncer de Mama de Alta Resolutividade -, tem o objetivo de aumentar o número de pacientes atendidas com suspeita de câncer de mama e realizar todos os exames de diagnóstico necessários em um só dia custeados pelo instituto.Com essas duas ações reduz-se o tempo de espera (em média de até 45 dias) entre o diagnóstico e o início do tratamento.

Essas iniciativas acontecem, em maior parte, no Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, na zona leste de São Paulo, a região mais pobre e populosa da capital paulista. É lá que se concentra a atuação da ONG e as pacientes beneficiadas pelo trabalho.
Outro objetivo do projeto é oferecer a realização do exame de mamotomia, uma análise diagnóstica de nódulos não palpáveis, muitas vezes feito por meio de cirurgia.

Realizar este procedimento em um ambiente clínico é mais confortável e menos traumático para a paciente, com menor risco e em menor tempo. Duas vezes ao mês, pacientes são levadas do Hospital Santa Marcelina para o Laboratório Nova Diagnóstica para realizar a Mamotomia, custeado e com o acompanhamento da equipe do Instituto Protea.

Pessoas beneficiadas – No primeiro ano de funcionamento do Protea, mais de 260 mulheres tiveram consultas, exames e tratamentos (o que pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia) custeados pelo instituto. Nesse mesmo período, 720 mulheres do Ambulatório do Hospital Santa Marcelina foram beneficiadas com aumento das consultas de triagem, plantão de 1 médico, aumento do número de exames e redução do tempo de 45 dias para 1 dia para realização dos exames.

Empresas parceiras – Neste mês, o Instituto Protea firmou parcerias com empresas como a rede de Lojas Marisa, NK Store, De Goeye, Bolo à Toa, ByGracie, BAE, Paula Meinberg, FOM, Super Suite 77, O q vestir, Paper House, Yogini, Fillity, Sinhá, Lillas em Provence, dentre outras, que doarão parte das vendas de seus produtos ao Instituto e/ou que criarão movimentos internos para clientes e funcionários sobre a atuação do Protea e a conscientização sobre o câncer de mama, o que viabilizará ao Protea custear o atendimento a um número maior de mulheres de baixa renda.

Sobre o Instituto Protea – Fundado em 2018, o Protea acredita que todas as mulheres têm o direito à vida em sua plenitude e, portanto, têm o direito de receber um tratamento digno, de qualidade e de forma ágil após o diagnóstico do câncer de mama. Por isso, custeia consultas, exames e tratamentos contra o câncer de mama para mulheres de baixa renda. O câncer de mama é o tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil. Entretanto, se diagnosticado precocemente e tratado de forma adequada e com qualidade, tem até 95% de cura, de acordo com informações do INCA.

Website: http://www.protea.org.br

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