A Economia Global de 2020 fica na história por conta do Coronavírus

São Paulo 24/3/2020 – Mediante a todos os fatores acredito que em tempos de ciência e tecnologia tão avançadas em breve teremos controle desta pandemia…

O ano de 2020 começou com movimentações econômicas nunca vistas, o Escritório Nacional de Estatística da China apresentou, em relatório, que indicadores econômicos com dois dígitos de quedas referente só aos primeiros dois meses do ano.

“Considerando que a China é a segunda maior economia do mundo e o maior país em número de exportações e importações, sua participação no cenário econômico mundial é  importantíssimo, pois sozinha é responsável por realizar transações comerciais em todo o globo, sendo comprando comodities e suprimentos para a manufatura ou consecutivamente exportando produtos acabado, sendo de baixa, média ou alta tecnologia.” Quem afirma isso é a Administradora de Empresas e especialista em Comércio Exterior, Karen Cristiane de Freitas de Matos.

Com o surgimento do Covid-19 houve uma desaceleração mundial, primeiramente pelo fato da maior potência em importação e exportação ter que desacelerar ou em algumas regiões parar completamente para conter ou tentar conter o vírus. Este fato acabou afetando toda a cadeia de suprimentos e abastecimento global.

O relatório ainda mostra que a produção industrial (que mede as atividades de manufatura, mineração e serviços públicos) caiu 13,5% no comparativo anual, a primeira contração desde janeiro de 1990. Analistas esperavam uma queda de 3% nesse indicador. As vendas no varejo, um indicador-chave do estado do consumo na segunda economia mundial, caíram 20,5% em relação ao ano anterior, o maior declínio da série histórica. O mercado falava em queda de 4%.

Karen reflete que mediante a este panorama se cria uma incerteza de como seguira a economia mundial e o cenário econômico incerto acarreta redução de investimentos, desta forma justificando as quedas nas bolsas de valores e aumento do dólar, pois a redução de exportações afeta a demanda e oferta da moeda americana. 

“O maior ponto de atenção neste período de turbulência acredito estar relacionado a não ser um problema econômico isolado e sim uma epidemia de saúde, melhor exemplificado como o ditado popular: tendo saúde o resto corremos atrás. Na recessão de 2008/2009 a origem foi oriunda de uma gestão ineficiente de investimentos no âmbito econômico, sendo solucionada com políticas monetárias flexíveis e auxílio do governo injetando liquidez no mercado”, lembra a especialista.

A orientação de contenção e o isolamento social emitida ao mundo pelos Governantes por se tratar de uma epidemia global de saúde gera medo e instabilidade na conjuntura econômica e a globalização. Ao realizar o isolamento social estamos falando na redução de circulação de pessoas, desta forma automaticamente reduz o consumo de bens e serviços, produtividade empresarial, rupturas operacionais logísticas e com estas reduções é inevitável que a economia também desacelere.

Matos alerta que é cedo para afirmar se haverá uma recessão generalizada e duradoura, mas acredita que em 2020 haverá uma redução nas projeções de crescimento econômico em todo o mundo, principalmente no médio e curto prazo. “Mediante a todos os fatores acredito que em tempos de ciência e tecnologia tão avançadas em breve teremos controle desta pandemia e consecutivamente retornaremos as condições normais de mercado e talvez até um possível aquecimento econômico em virtude dos desabastecimentos e necessidades de reposições”, finaliza a especialista.

 

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