Cloud computing e ecologia: como o armazenamento digital colabora com o meio ambiente

Campo Grande, MS 27/2/2020 – A transição de softwares usados cotidianamente para a nuvem implica em uma diminuição de 87% no gasto energético das empresas

Por meio de servidores, é possível guardar e gerenciar dados, rodar programas, compartilhar conteúdos e realizar ligações de qualquer localidade.

Para o mundo empresarial, a adoção dessa tecnologia envolve a possibilidade de dispensar data centers localizados na empresa, maior segurança quanto a acidentes ou panes que resultem em perdas de dados, além facilidades para adotar trabalho remoto.

Em meio à tantos benefícios práticos, uma questão tem sido enfrentada por empresas como Google e Microsoft: quais são os impactos e os benefícios ambientais da tecnologia de armazenamento na nuvem?

Essa questão emerge em um mundo no qual os problemas ambientais tem tomado importância vital. Além disso, os consumidores estão a cada dia mais atentos para as práticas ambientais na hora de escolher uma empresa.

A boa notícia é que os serviços via cloud tem evoluído rumo à sustentabilidade corporativa. Confira abaixo como têm acontecido esse processo.

Melhorias tecnológicas diminuem o uso de energia elétrica

O grande problema do armazenamento digital sempre foi o uso de energia elétrica. Porém, a questão era mais grave quando a escolha da maioria das empresas era pela instalação de servidores locais.

Manter um data center local significava manter os servidores ligados, mesmo quando não estavam sendo utilizados, às vezes 24 horas por dia. Além disso, a instalação de serviços de refrigeração para evitar o superaquecimento resultava em altos números na conta de energia elétrica.

As grandes empresas estão investindo alto em tecnologias que gastam menos e com fontes sustentáveis. É o caso da Microsoft que publicou um estudo demonstrando como as práticas adotadas pela empresa permitem uma eficiência energética até 93% maior do que o de data centers localizados. O Google segue na mesma linha, anunciando que seus data centers já são alimentados com 35% de energia renovável.

Essa eficiência é justificada pela qualidade operacional, equipamentos de última geração, infra-estrutura bem definida e uso de energia renovável.

Toda essa estratégia é essencial para evitar o dispêndio de uma quantidade absurda de energia elétrica. Na contramão, o conjunto das empresas que usam data centers locais gastam o suficiente para suprir cidades inteiras.

Pesquisas contratadas pelo Google demonstram que a transição de softwares usados cotidianamente para a nuvem implica em uma diminuição de 87% no gasto energético das empresas. Além do impacto ecológico, a transição para modelos de armazenamento na nuvem pode gerar uma economia entre 60 e 85% nos gastos empresariais com energia elétrica.

Cloud Computing permite maiores possibilidades de trabalho remoto

Com o armazenamento na nuvem, funcionários podem ter acesso aos arquivos de trabalho, executar atividades e participar de reuniões empresariais sem sair de casa. A tecnologia possibilita parcerias de longa distância – até mesmo internacionais – o que ocasiona economia com locomoção.

Apenas a possibilidade de que reuniões de trabalho sejam feitas por videoconferência significa uma grande diminuição nas emissões de carbono em viagens aéreas, um dos maiores fatores da crise climática.

Uma pesquisa recente apontou que o trabalho em regime home-office permitiu que 3 milhões de toneladas de carbono deixaram de ser emitidas na atmosfera em apenas um ano.

Isso sem contar a agilidade de processos burocráticos e o uso inteligente do tempo dos funcionários, que são capazes de aplicar seus esforços totalmente nos projetos, sem interrupções.

Uso menor de equipamentos localizados

O armazenamento na nuvem ajuda um processo chamado de “desmaterialização”, importante no ambientalismo contemporâneo. Ele pode ser definido simplesmente pela substituição de materiais físicos por equivalentes virtuais.

Um exemplo básico dessa transição pode ser visto no uso de vídeos em streaming como substituição de milhões de DVDs feitos de plástico e que usam grandes quantidades de energia para serem produzidos.

Nas empresas, migrar para nuvem implica em diminuição de computadores ligados e outros equipamentos, gerando menos resíduos e problemas na hora de se livrar de tecnologias obsoletas.

Diminuição drástica do uso de papel nos escritórios

Estima-se que apenas um funcionário em um escritório tradicional use em média 10.000 folhas de papel por ano. Não precisamos aprofundar muito nas estimativas para demonstrar a ineficiência deste método quando comparado ao armazenamento digital.

A fabricação de papel, apesar de utilizar madeira reflorestável, necessita de grandes quantidades de água e utiliza de procedimentos químicos para garantir a coloração e a textura das folhas.

Uma empresa que opta pela transição do físico ao digital irá economizar espaço físico, já que os arquivos não irão precisar de estantes e salas refrigeradas. Além disso, soluções como a assinatura digital e sistemas de gestão de contratos, como o oferecido pela empresa brasileira EFCAZ, traz a tona um futuro em que negócios são fechados e implementados totalmente pela nuvem, sem a necessidade de impressões e viagens para que assinaturas sejam postas no papel.

Com o uso de sistemas de gestão inovadores, toda a análise, organização e compartilhamento de dados acontecem diretamente na nuvem, por meio de uma plataforma inteligente e automatizada.

O futuro da Cloud Computing promete ainda mais!

Na medida em que o tempo passa, as tecnologias ficam mais eficientes, especialmente no uso de energia elétrica, que é crucial para o funcionamento da rede.

Esses passos são essenciais, já que a migração para a nuvem está longe de terminar. Até mesmo os bancos, preocupados com estabilidade e segurança, estão em uma transição gradual para o mundo digital, haja vista o sucesso dos bancos digitais.

Enquanto isso, qualquer empresa pode contribuir para o processo ao realizar uma transição do físico ao virtual com segurança e agilidade.

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