São Paulo 22/4/2013 – O desafio está em atender as especificidades de cada operação, afirma executivo da Prime Systems
(*) Mário Luiz Silva é diretor de Operações da Prime Systems
O uso de aplicativos móveis na automação da força de campo de uma empresa, seja ela do segmento de transportes, serviços, pesquisa, dentre outros, garante uma série de benefícios, melhora os processos, reduz custos operacionais, além da consequente revitalização do negócio, o que proporciona maior rentabilidade.
Com o aplicativo móvel, o profissional de campo receberá as informações de forma rápida e segura diretamente no celular, o que permite um atendimento mais rápido. Todos os dados serão registrados no ato do atendimento, diretamente no dispositivo móvel e chegam na empresa com a mesma agilidade e segurança. Esse cenário é comum em qualquer atividade de campo, com isso, a automação desses processos, independente do perfil e setor em que a empresa atua, segue a mesma característica.
O desafio está em atender as especificidades de cada operação, ou seja, até em empresas de igual segmento e com o mesmo objetivo, existem características próprias de trabalho e que são necessárias e exigidas em seus processos, sendo fundamental que o aplicativo móvel atenda plenamente a esses requisitos. Como exemplo, podemos citar uma operação de entrega de mercadorias, onde uma transportadora necessita realizar a leitura de código de barras, além disso, precisa coletar a assinatura do recebedor na própria tela do aparelho. Já em outra empresa desse setor, a demanda pode ser diferente e o processo de trabalho exigir apenas a informação sobre o status da entrega (realizada ou não) e a localização.
No modelo tradicional de desenvolvimento de um aplicativo móvel, seria preciso levantar todas as necessidades, encaminhar para a equipe de programadores, desenvolver um protótipo para a avaliação do cliente, submeter a um processo de homologação e posteriormente realizar a apresentação do resultado. Estas etapas podem levar muitos dias para que sejam concluídas, além de acarretar em custos excessivos ao projeto, o que pode não justificar financeiramente a adoção da tecnologia móvel.
Produzir plataformas de automação de força de campo aplicando o conceito de criação de fluxo de processo móvel, chamado de “BPM Móvel”, reduz tempo e custos no desenvolvimento das soluções. Isso porque, a partir do editor de fluxo de processos, e definido um passo a passo a ser obedecido pela aplicação móvel, será determinado o processo de trabalho considerando sempre as especificidades do negócio em questão. Neste processo é possível demarcar o que vai ser aplicado: caixas de textos para digitação, listas de opções, acionamento da câmera para o registro de fotos, coleta de assinaturas na tela do dispositivo, leitura de códigos de barras ou QR Code, localização GPS, realização de cálculos, consulta ou validação de informações externas, muitas vezes disponíveis no sistema de gestão do cliente (ERP – Enterprise Resource Planning), dentre diversos outros recursos.
Esta metodologia permite desenvolver um aplicativo móvel corporativo em menos de 10 minutos para sua utilização imediata. O processo de desenvolvimento se resume na abertura da ferramenta de edição, desenho do fluxo de trabalho aplicado às necessidades do negócio e por fim sua publicação.
O processo é compatível com diversos sistemas operacionais, incluindo o Android e a flexibilidade é ainda maior, pois ele funcionará em diversos dispositivos distintos, sejam fabricantes ou sistemas operacionais. Cenário este comum de ser encontrado nas operações de campo.
A ferramenta de edição de processos fica disponível para o cliente e não é necessário ser um profissional de TI para utilizá-la.
Esta facilidade proporciona resultados significativos para a operação, pois acompanha a velocidade das mudanças do negócio e do mercado de mobilidade, considera novos dispositivos e sistemas operacionais e potencializa a aplicação de melhorias constantes para a automação de operações de campo.
