Valinhos, SP 2/12/2019 – Esse procedimento é indolor e mede a elasticidade do tecido hepático e o quanto de gordura está acumulada no fígado.
A esteatose hepática é um acúmulo anormal de gordura no fígado, que pode afetar pessoas de qualquer faixa etária. Por se tratar de uma doença geralmente silenciosa, não demonstrando sinais ou sintomas iniciais, é bastante comum que nessa fase, o diagnóstico seja feito através de um exame de rotina, tanto laboratorial, quanto por imagem. Assim que diagnosticada a alteração sofrida pelo fígado, é necessário ser feita uma análise se trata de doenças como hepatite, autoimunes e genéticas, ou até mesmo, que o quadro se apresenta pelo uso de drogas, pois o distúrbio não manifesta como um quadro clínico específico.
Quando existe a suspeita, é importante puxar o histórico do paciente, passando por um exame físico detalhado e fazer exames de sangue que meçam os níveis das enzimas hepáticas. Mesmo que alguns exames como a ultrassonografia, a tomografia e a ressonância magnética exerçam resultados precisos para uma avaliação de alterações no fígado, em algumas situações a confirmação é feita através de biópsia. Entretanto, nos últimos anos foi desenvolvido a Elastografia Hepática Ultrassônica, se transformando no mais importante exame para um diagnóstico da doença. Esse procedimento é indolor e mede a elasticidade do tecido hepático e o quanto de gordura está acumulada no fígado.
O Funcionamento de cada exame
O ultrassom de abdômen para diagnosticar a esteatose é solicitado apenas quando existe algum fator de risco para o paciente. Outra forma de afastar qualquer dúvida é fazendo uma biópsia, com ela é possível diferenciar com segurança a esteatose simples de uma esteato-hepatite.
Geralmente, para um auxílio no diagnostico, os médicos solicitam exames de sangue com a intenção de avaliar a função hepática, incluindo enzimas AST, ALT, Fosfatase Alcalina e Gama-GT.
Outros exames de imagem que ajudam a medir a quantidade de gordura hepática são a Tomografia e a Ressonância Magnética, que por meio de imagens, apontam o grau exato que se encontra a enfermidade.
Tratamento
A esteatose ainda não possui um tratamento específico e elaborado, o que ajuda no combate é o controle de elementos que apresentam riscos e colabora para a doença. Por isso, é ideal evitar consumo alcoólico excessivo, ter controle de peso, controlar os níveis de colesterol, triglicérides e glicemia, realizar atividade física regularmente, ter atenção a hábitos de vida saudáveis e alimentação correta.
Além disso, no caso de medicamentos ser a causa do problema, a pessoa deve procurar um médico visando uma suspensão ou troca do mesmo.
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