Nova Friburgo, RJ 31/3/2020 – O isolamento social levou muitos comerciantes tradicionais a se questionarem por que demoraram tanto a investir no comércio eletrônico e a abrir lojas virtuais.
Num momento em que reduzir a circulação de pessoas em espaços públicos tornou-se uma questão estratégica para a saúde pública em escala global, compras e serviços via internet deixaram de ser apenas uma comodidade para se tornarem uma necessidade, não apenas sob aspectos sanitários, mas também econômicos.
À grande variedade na oferta de produtos e à praticidade de comprar sem sair de casa, a pandemia da Covid-19 somou um aspecto até então pouco relevante para quem deveria escolher entre fazer algo presencialmente ou à distância: segurança. A redução da cadeia de contatos ao mínimo possível, através de interações não presenciais, contribui decisivamente para reduzir a velocidade do contágio populacional e representa um fator decisivo para que diversos setores da economia possam continuar ativos, preservando empregos, poder aquisitivo e a circulação de capital.
De fato, a urgência determinada pela pandemia vem acelerando um processo que já podia ser identificado há muito tempo, mas que ao longo de seu crescimento natural esbarrava em hábitos e posturas tradicionais. Professores e alunos estão tendo de se adaptar a aulas não presenciais, da mesma forma como comerciantes que nunca antes haviam trabalhado com delivery ou considerado a possibilidade de vender via internet se viram subitamente obrigados a rever seus conceitos.
Em meio a mudanças tão rápidas parece natural supor que muitos novos negócios, ou mesmo novos formatos que agora estão sendo postos em funcionamento, continuarão ativos com o fim da ameaça biológica, exercendo o papel de exemplo para concorrentes. Assim, por mais cedo que seja para o necessário confronto com estatísticas, há sólidos motivos para se apostar na pandemia de Covid-19 como um catalisador a fortalecer o comércio eletrônico em escala global.
Eduardo Werner, CEO da empresa Wx3, pioneira do E-commerce 4.0 no Brasil, é um dos que comungam deste mesmo entendimento. “Com certeza, o isolamento social levou muitos comerciantes tradicionais a se questionarem por que demoraram tanto a investir no comércio eletrônico e a abrir lojas virtuais, uma vez que elas podem continuar ativas mesmo em períodos de quarentena. Há tempos muitos destes comerciantes já sentem os efeitos de uma concorrência virtual, mas até agora não havia se sentidos obrigados a diversificar e ampliar as maneiras de vender. Tudo isso está mudando de maneira muito acelerada neste exato instante.”
Apesar das perspectivas de crescimento e do aumento da fatia de mercado já observável, é importante observar que o comércio eletrônico também foi fortemente afetado pela pandemia. “É importante compreender que comprar ou investir são atitudes que dependem de confiança, de alguma previsibilidade”, continua Eduardo. “E o fato é que muita gente ainda não consegue antever como estarão suas finanças daqui a três ou seis meses, e por isso pararam de consumir tudo que não seja considerado essencial. O comércio eletrônico sentiu esse impacto tanto quanto o comércio presencial, mas rapidamente já começou a desenhar um princípio de recuperação. Acreditamos que este seja um período de muitas e fundamentais mudanças nos perfis de quem compra e vende, e que o e-commerce sairá fortalecido deste momento de grande turbulência. Em nosso entendimento, tão segura quanto a recuperação da economia é a perspectiva de crescimento para o e-commerce quando a crise passar”, encerrou o empresário.
Website: https://www.wx3.com.br/