São Paulo 25/6/2020 – Acreditamos muito que este setor gerará mais empregos, entendemos que, para grandes centros urbanos, não há outra solução a não ser a de mobilidade compactada
Após 90 dias, desde o início da pandemia do coronavírus no Brasil, diante de tantas incertezas, já prevalece a certeza de que na vida pós-flexibilização das medidas de isolamento social, diversos novos hábitos, alguns adquiridos durante o período de quarentena, deverão impactar o consumo.
Apesar da queda da renda das famílias, com expansão do desemprego, dentre a população de renda média e alta, as bicicletas poderão tornar-se uma alternativa de mobilidade, para fugir das aglomerações do transporte público nas grandes metrópoles do País.
De olho neste movimento, startups de micromobilidade que atuam no exterior, anunciam expansão de seus negócios no Brasil. As startups investem para expansão da frota, com modelos de bicicletas elétricas, além de inovações no sistema de dados e tecnologia.
O movimento de expansão do uso de bicicletas, sobretudo em algumas regiões da cidade de São Paulo, grande mercado consumidor brasileiro, já era algo observado nos últimos três anos, todavia, o cenário imposto pela crise do coronavírus surge como uma janela de oportunidade para acelerar esse movimento de expansão do uso de bicicletas nos grandes centros urbanos.
Além disso, a expansão do delivery deve ser um legado para o mercado consumidor brasileiro, o que deverá também contribuir para a demanda de bicicletas no médio e longo prazo.
“Acreditamos muito que este setor gerará mais empregos, entendemos que, para grandes centros urbanos, não há outra solução a não ser a de mobilidade compactada, de baixo custo (em relação ao automóvel), mais adequada para o trânsito congestionado, que exige menos espaço para estacionamento e ainda gera mais qualidade de vida”, afirma Márcio Miranda, CEO da United HR (empresa de outplacement e recrutamento e seleção).
A versão elétrica de bicicleta tem com preço mais acessível que um motocicleta, na faixa de R$ 4 mil. Não é só a produção local que tem atraído investidores para o segmento de bicicletas elétricas. Empresas de locação e de compartilhamento de automóveis também estão apostando nessa modalidade de transporte.
As fabricantes de bicicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) fecharam 2019 com 919.924 unidades produzidas, de acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo. Esse resultado é 18,9% maior do que o volume registrado no ano anterior, que foi de 773.641 unidades.
Para 2020, a Abraciclo prevê um volume ainda maior. As fabricantes do PIM estimam que serão produzidas 987.000 unidades, representando um crescimento de 7,3% frente ao volume de 2019.
Os empreendedores apostam também em serviços especializados de manutenção e no marketing feito em eventos de ciclismo. As estratégias são aplicadas para elevar as vendas de bicicletas. Há também investimentos e acessórios para os praticantes do ciclismo. Produtos que podem ser instalados na bike dentro do estabelecimento, por meio dos serviços ofertados por profissionais especializados.
Ciclismo, envolve uma mobilidade que não é poluente e contribui para a sustentabilidade, torna possível aproveitar as oportunidades de campanhas e eventos que impulsionam o comércio de bicicletas.
Gustavo Apostólico CFO da United HR (empresa de outplacement e recrutamento e seleção), explica que o crescimento do setor de bicicletas, mesmo com os desafios de marketing em eventos de ciclismo, foi incentivado por obras estruturais na cidade, principalmente pela construção de ciclovias.
“O aumento das importações e exportações no Polo Industrial de Manaus é outra consequência da confiança do setor” afirma Gustavo Apostolico da United HR.
Website: http://unitedhr.co