UM CARNAVAL CONSCIENTE E COM SEXO SEGURO

6/2/2013 – Com que roupa que eu vou, pro samba que você me convidou?

“Com que roupa que eu vou, pro samba que você me convidou?” Não importa se a fantasia é de pirata, colombina, diabinha, zorro ou o que a imaginação pedir; pode ser só um shorts e uma camiseta, mas isso não importa. Mais do que procurar um a resposta para a música do Noel Rosa, você precisa pensar no que vai vestir quando tirar a fantasia.
Que sexo é bom, faz bem pra pele e deixa todo mundo de bom humor, ninguém duvida. Mas ficar na dúvida depois de uma relação desprotegida também não entra na lista de diversão de nenhum folião.
Porém a ideia não é resistir às brincadeiras, nem a tanta gente fantasiada, com pouca roupa e querendo se divertir. No Carnaval a tentação aumenta e está em todos os cantos: gente provocante, aqueles que se soltam mais, os que tomam coragem, os conscientes e aqueles que não se importam nem com a própria saúde. Então, não dá pra ficar só na vontade. Por isso “Bota camisinha, bota meu amor”.
E nesse ano, o Carnaval de Jundiaí tem novidade: é o bloco “Sexo #eugosto, Camisinha #euuso” que vai participar do bloco Refogado do Sandi, que tradicionalmente percorre as ruas do Centro na sexta-feira (8). A parceria da La Boutique Sexy e da Ideal Ecobag vai distribuir mil camisinhas pra todo mundo aproveitar o Carnaval sem descuidar da saúde e cuidando da cidade.
Mas o que sexo e meio ambiente têm em comum? É como dizem: antes de amar alguém, você precisa se amar; ou seja, dificilmente quem não cuida da própria saúde vai prestar atenção na saúde do meio em que vive. Se você tem o costume de fazer sexo seguro, não vai sair por aí jogando bituca de cigarro no chão. E provavelmente se você procura uma lixeira para jogar o papel, vai querer usar camisinha para se proteger.
Quem se protege contra doenças não quer viver em um lugar sujo; muito menos vai usar o Carnaval como desculpa e se deixar levar pela empolgação, sem ter consciência dos atos, responsabilidade e diversão podem ser aliadas.
Não há nenhum motivo para jogar lixo no chão e emporcalhar a cidade se você pode guardar o papel para jogar em uma lixeira depois. Assim como não tem nexo você fazer sexo sem camisinha só porque é Carnaval; a regra é se cuidar agora, para aproveitar mais depois.
“Quem pensa que quebrar o espelho é que dá azar, experimente fazer sexo sem camisinha; pode ser má sorte pra vida toda. Sexo seguro não é sinônimo de sexo chato, é muito mais prazeroso transar sem preocupação; quem tem cabeça pra pensar no prazer se está preocupado se vai engravidar ou contrair uma doença sexual, impossível se concentrar desse jeito”, lembra Cláudia Marins, proprietária da La Boutique Sexy.
Ao invés de usar uma sacolinha de plástico para transportar os pertences, use uma ecobag. “Você pode guardar os documentos, dinheiro e a camisinha, sem correr nenhum risco de perder algo que está dentro do bolso. Aproveite e vá guardando o lixo que você produzir no caminho, até achar uma lixeira para poder descartar. A vantagem da ecobag é que você pode usá-la em qualquer lugar e quem já se acostumou com a praticidade, sempre vai ter uma por perto”, recorda o diretor da Ideal Ecobag, Ricardo Janczur.
Agora se “Você pensa que cachaça é água, Cachaça não é água não”, por isso vá com calma. Ninguém vai te impedir de se divertir, mas o excesso de álcool e o uso de drogas irão fazer você perder a noção. E o resultado é ruim para todo mundo: você esquece a camisinha e acaba sujando a cidade, já que não vai ter consciência do que está fazendo. Ninguém precisa de drogas para se divertir.
E além de te deixar sem noção e você acabar perdendo o lado bom da folia, o excesso de álcool também vai ter outra consequência: o xixi. Difícil passar horas na rua bebendo (mesmo que água) sem ter vontade alguma de ir ao banheiro. Nessa hora, muitos escolhem a árvore, a esquina, aquele cantinho escondido para se aliviar. A cidade fica inteira cheirando a xixi. Além de sujar tudo, ninguém vai querer se envolver com um porcalhão.
O segredo é aproveitar ao máximo, sem descuidar da sua saúde e do bem-estar de quem também escolheu o bloco para se divertir. Se na hora a pessoa resolver usar a desculpa do “sexo com camisinha é igual chupar bala com papel”, vire as costas e a deixe falando sozinha, mas antes peça pra jogar o papel da bala no lixo, e não no chão; afinal Sexo #eugosto, Camisinha #euuso.

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