Recife, Pernambuco 2/7/2013 – Todos nós temos nossas fobias e medos. Umas bem claras, algumas dissimuladas, esquecidas ou camufladas e outras bem estranhas e únicas. Qual é a sua?
Depoimentos dados como: “a minha mãe só lava cabelo na pia e de porta aberta quando eu estou na casa dela. Nunca lava cabelo na ducha. Quando não estou ela só lava cabelo no salão”, fazem parte de algumas novas fobias “colecionadas” através da “Pesquisa de fobias em 2 minutos”.
Em 2003 através de edição bancada por Igor a “sua coleção” foi publicada. 2013 a segunda edição do Dicionário de Fobias terá mais de 1.350 verbetes. Após dez anos, a coleção aumentou com mais de 300 fobias. Nomofobia, appfobia, ornitoseplofobia e petfobia são algumas novidades.
Algumas destas fobias sequer nome ou denominação própria tem, como o do depoimento acima.
Mas ainda existem muitas outras fobias. Muito além das fobias descritas no DSM-5, o Dicionário da Saúde Mental, publicado pela Associação Americana de Psiquiatria em maio de 2013. Existem fobias culturais como o tridescafobia (ao número treze) que e é na sociedade estadunidense bem marcante. Existem outras fobias criadas pela mídia, como já no século 18 o bonapartefobia, que foi (e ainda é) a aversão sócio-cultural ao sistema decimal e métrico, e do tráfego ser pela via da direita. Outras fobias foram criadas no ambiente do humor inglês, como a luposlipafobia – de estar só com meias e ser perseguido por lobos ao redor de uma mesa de cozinha, e ter que correr sobre o chão de madeira recém encerado.
O silêncio do sofredor da fobia “diferente”.
Ao falar de medos ou fobias estranhas e pessoais, na maioria das vezes a pessoa é vítima de chacota, repreensão e acusação de fraqueza, frescura ou até mau caráter. Elas sofrem em silencio e acreditam ser a unica pessoa a sofrer daquilo, e se torna um “auto-tabú”. É para estas pessoas um alivio mental saberem que não serem só elas quem tem uma fobia “estranha” no mundo. Isto foi que constatou Igor, ao conversar com algumas cabeleireiras sobre a fobia de lavar cabelo só. As cabeleireiras conheciam algumas clientes com este medo. Ao compartilhar com estas clientes que existem outras pessoas com este medo, elas começavam a falar disto com menos remorsos.
E você? Que sofre, sofreu, sabe de pessoas que tem ou tiveram fobias ou medos diferentes, escreva! Participe desta pesquisa. São só 2 minutos.
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