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Encontro de Contabilidade vai debater os Impactos do IFRS e a Reforma Tributária no país

SÃO PAULO 2/9/2019 –

Na pauta estarão ainda as Agendas IASB e CPC e a Transformação Digital

Reforma tributária e alterações propostas pelo IFRS são os temas-guias do 9° Encontro Abrasca de Contabilidade e Auditoria para Companhias Abertas e Sociedades de Grande Porte, no dia 12 de setembro próximo, em São Paulo. Evento reunirá alguns dos maiores especialistas da contabilidade nacional e internacional, discutindo os impactos que tais medidas deverão causar junto às companhias.

Para o presidente do Conselho Diretor da Abrasca, Alfried Plöger, é fundamental que o Brasil cresça: “E este crescimento esperado, e desejado, não é possível com aumento da carga tributária. Precisamos de mecanismos que aliviem as empresas que geram empregos e riqueza”, enfatiza.

O encontro debaterá o arrendamento mercantil, disposto no IFRS 16, as Agendas IASB e CPC, aspectos gerais da reforma tributária no país e questões ligadas à transformação digital. O professor Marcos Lisboa (atual presidente do Insper e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda) é um dos nomes confirmados para o evento, abordando a reforma e os principais impactos nas empresas.

Promovido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas-Abrasca, o 9° Encontro de Contabilidade tem apoio da Petrobras, Bradesco, Itaú, Valor Econômico e EY, além da blendOn e Datev e do CIEE-Centro de Integração Empresa Escola. O local será o Teatro CIEE, em São Paulo, e as inscrições podem ser feitas pelo site www.encontrodecontabilidade.com.br.

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OpenBIM: evento em Brasília irá debater a disseminação do conceito no país

Brasília/DF 2/9/2019 –

Em nível nacional, o debate sobre BIM e OpenBIM ainda caminha a passos comedidos, o que torna os eventos que discutem os conceitos ainda mais importantes.

Temas abordados reforçam a importância da interoperabilidade entre ferramentas BIM na construção civil pública e privada.

Qual é a importância da interoperabilidade entre as ferramentas de modelagem da informação na construção? Este e muitos outros questionamentos estão sendo constantemente explorados e publicizados por instituições que fomentam novas tecnologias no setor da engenharia civil. 

Isso porque, desde o surgimento e aderência mundial ao Building Information Modeling (BIM) na década de 1990, notou-se a necessidade da transparência e compatibilidade na comunicação entre processos e ferramentas. E isso serve tanto para que não ocorra um monopólio de mercado em torno da metodologia quanto para que os fluxos de projeto estejam interligados de maneira eficiente. 

Dessa percepção, empresas internacionais de engenharia se uniram para criar o OpenBIM, que representa o conceito universal de dados abertos e colaborativos entre os fluxos e ferramentas de trabalho utilizados pela construção civil. 

Discussões sobre interoperabilidade no Brasil visam maior aderência aos conceitos

Em nível nacional, o debate em torno do BIM e OpenBIM ainda caminha a passos comedidos, o que torna os eventos que discutem os métodos ainda mais importantes. 

Exemplo disso é o OpenBIM BSB, evento coordenado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em conjunto com as empresas AltoQi, Graphisoft e Gryfus. Na ocasião, estarão presentes diversos representantes da construção civil pública e privada de todo o país, em Brasília.

Os participantes terão a oportunidade de visualizar o percurso de implementação do BIM em instituições, sejam elas públicas ou privadas. Em relação à interoperabilidade, as atividades englobam apresentações de integração entre os softwares BIM Archicad, Eberick, QIBuilder e Sisplo Volare

Este é, sem dúvida, um dos grandes momentos de interação e disseminação da importância do OpenBIM em futuros projetos e obras.

Relevância social e inúmeros benefícios para o setor da construção civil  

Não é à toa que, em 1994, um documentário despretensioso chamado The End of Babel, narrado pelo produtor e historiador James Burke, ratificou a capacidade de transformação que a interoperabilidade pode causar na construção civil. 

O roteiro do vídeo fez alusão ao conto bíblico Torre de Babel, no qual os envolvidos na construção se depararam com a complexa dificuldade de falarem diferentes línguas. 

Os anos se passaram e a analogia do OpenBIM com o documentário se mostra extremamente atual e relevante. Conforme a ABDI, a adoção do BIM e a utilização de ferramentas e fluxos que seguem o OpenBIM elimina incertezas em projetos, aumentando a assertividade durante as etapas da obra.

Os conceitos oferecem, ainda, diversos outros benefícios para a construção civil, como: 

  • mais qualidade no processo de construção da edificação;
  • redução de desperdícios e eliminação de retrabalho;
  • visualização mais clara e transparente dos projetos; 
  • mais transparência em todas as etapas da construção;
  • assertividade no orçamento e quantitativos de uma obra;
  • as edificações podem ser entregues antes mesmo do prazo;
  • diminuição de custos e otimização de recursos;
  • desempenho eficiente dos componentes da construção;
  • gestão mais competente durante todas as fases da edificação;
  • clash detection, que identifica e elimina interferência ainda na fase do projeto.

Para a sociedade, a implantação do BIM e do OpenBIM representa mais qualidade e acessibilidade em edificações, tais como hospitais, repartições públicas, escolas e centros de serviços. Além disso, oferece mais transparência na conversão de impostos em retornos efetivos para uma vida mais digna. 

Em relação ao incentivo de obras sustentáveis, os métodos viabilizam este fator com maior facilidade, pois os modelos com informações abertas simulam cenários variados, garantem que processos decisórios sejam mais assertivos e, após a conclusão da obra, permitem uma visão preventiva e corretiva da manutenção, ao longo do ciclo de vida da edificação.

Os desafios da implantação do BIM e, consequentemente, do OpenBIM no Brasil começam a ser desmistificados no mercado e em instituições públicas, fazendo com que a abordagem seja vista como investimento e incorporada definitivamente ao setor da construção civil. 

E eventos como o OpenBIM BSB servem, justamente, para fazer com que os conceitos se disseminem para todos os projetos de edificação no Brasil, seguindo o modelo internacional e colhendo  os benefícios reservados aos profissionais que aderem a esta nova realidade.

Website: http://www.altoqi.com.br

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Canção autoral da cantora Pryn chega a todas as plataformas em Setembro

Rio de Janeiro 2/9/2019 –

Pryn está de volta com seu novo single e clip. Parcerias fortes como Feijão; Alex Favilla; Carolina Sardou; Luiz Paulo Martins; Lorenna Calheiros; Balletarrj

Após um ano fora do cenário musical, a cantora e compositora volta às plataformas com um single, de sua autoria e clip, com influência contemporânea e da dança urbana.

A cantora e compositora Pryn está de volta, com sua voz única e presença artística completa. Após ficar um ano afastada do cenário musical, buscou nesse período aperfeiçoar seu talento, consolidou parcerias fortes, se reconectou e chegou renovada para uma nova etapa em sua carreira. No dia 06 de setembro, próxima sexta-feira, com distribuição da ONErpm chega ao Spotify, Deezer, iTunes, YouTube Music, Napster, Claro e mais 23 plataformas seu mais recente trabalho – No Fim.

A sensibilidade musical da Pryn vem desde sua infância. Aos 4 anos de idade fez sua primeira apresentação em Caruaru – PE, a pequena artista cantou a música que a cidade estava adorando ouvir “É o bicho” de Ricardo Chaves, segundo Pryn: “a cena não sai da minha cabeça. A plateia estava surpresa; pois eu sabia aquela letra inteira. Tudo no improviso. Não estava inscrita para o concurso”.

Já sua infância foi regada pelas músicas de Michael Jackson e gospel. Aos 9 anos, Pryn iniciou suas apresentações na igreja localizada em São Gonçalo – RJ, e já impressionava a todos com seu timbre de voz. A garotinha também demonstrava outros talentos, “desde pequena, eu desenhava as roupas que usaria e o planejamento musical era escolhido por mim, hoje eu vejo que já havia maturidade “, completa Pryn.

Atualmente, traz em sua bagagem, uma estrutura musical e em suas novas composições influências da alternative R&B, Neo Soul e Pop. O processo de composição foi em um dia chuvoso, em sua casa, no Bairro da Tijuca e “foi um reencontro comigo mesma. Busquei esquecer os pensamentos do passado e viver aquelas sensações do momento. Mandei a música para Carolina Sardou – compositora Banda Avenida 22 – ela deu um toque especial e firmamos parceria”, complementou Pryn,”o produtor musical foi o Alex Favilla (atualmente trabalha com a Iza), que entrou de cabeça comigo”.

Para o clip, Pryn também voltou a fazer aulas de Ballet no Balletarrj Escola de Dança, dos diretores Ana Palmieri e Romulo Ramos ambos ex bailarinos do Theatro Municipal – RJ. A parte coreográfica ficou por conta do Feijão: “sinônimo de representatividade no RJ. Um grande professor e dançarino de danças urbanas”, de acordo com a cantora. Também participaram na composição coreográfica Luiz Paulo Martins e Lorenna Calheiros, bailarinos do Balletarrj e em companhias de ballet internacionais. O cenário escolhido para o clipe é o Centro Coreográfico do Rio.

No Fim promete ser o recomeço de uma cantora, compositora; enfim uma artista de canto fácil, voz marcante que nos transporta para um cenário de boas vibrações, amor e alegrias. Sobe o som!

Por Raquel Penteado

Website: http://instagram.com/prynoficial

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Especialista dá dicas para montar um estúdio de gravação em casa com pouco investimento

Rio de Janeiro 2/9/2019 –

Qualquer pessoa que tenha interesse na área de gravação e produção musical pode montar o próprio estúdio, com um capital inicial razoável.

Jonathan Maia, que nos últimos dez anos atuou como engenheiro de gravação em programas músicas da TV Globo e já trabalhou com artistas e produtores musicais, nacionais e internacionais, ensina o que é preciso para montar um home studio de produção e mixagem de música, com um capital inicial razoável.

Produzir e mixar músicas em casa pode ser uma alternativa para quem busca trabalhar de forma independente e, sobretudo, com custos reduzidos. Assim começou o engenheiro de som Jonathan Maia, produzindo jingles e locuções para supermercados em seu modesto home studio. Esta vivência contribuiu para ele chegar à TV Globo, onde atuou nos últimos dez anos como engenheiro de gravação em programas como The Voice Brasil, The Voice Kids, Super Star e Pop Star ao lado de diversos artistas, produtores musicais nacionais e internacionais, onde também levou o prêmio Profissão Entretenimento, como Melhor Técnico de Áudio.

Sendo assim, o especialista acredita que qualquer pessoa que tenha interesse na área de gravação e produção musical pode montar o próprio estúdio com um capital inicial razoável e quem sabe, dar início a uma nova carreira. Pois, como diz Jonathan Maia, “acredite em você, faça seu som”!

A seguir, detalhes do que é preciso:

Computador –  Importante instrumento para a gravação e processamento de áudio. Com ele é possível realizar muitas funções, com resultados eficientes.  Se o objetivo é realizar gravações com trinta ou mais faixas de áudio, será preciso uma máquina de áudio potente, possivelmente com processador Intel Core i7, 8GB ou mais de RAM e um HD com no mínimo 500GB ou mais. Mas se for apenas para realizar gravações mais simples, um I5 com 8GB de RAM já deve ser mais que suficiente;

Softwares – Existem muitos softwares para gravação no mercado. O DAW (Digital Audio Workstation), é um programa que contém diversos recursos, como gravar e manipular áudio. Possui  inserção de plugins de efeito, instrumentos virtuais e diversos outros recursos para produção musical. Outros programas como o Pro tools, Ableton Live, Cubase, Sonar, também podem ser utilizados. As configurações mínimas da máquina dependerão de sua utilização.

Placa de som – As interfaces de áudio podem ser externas (ligadas ao computador por dispositivo USB ou Firewire) ou internas (acopladas ao computador). A segunda podem acoplar em um só aparelho pré-amplificadores, que servem para ligar microfones ou instrumentos, e conversores analógico-digital, que irão converter o som em informações que serão lidas pelo seu computador. Além disso, muitas delas contam com processador digital de sinal (DSP), que divide as tarefas de processamento com a CPU do computador, ideais para realizar gravações de vocais, guitarras, baixos, baterias.  Marcas como M Audio Fast Track, Focusrite e PreSonus são modelos de baixo custo e boa qualidade. Já marcas como UAD, Apogee, MOTU, entre outras, custam mais e oferecem qualidade superior, tanto nos pré-amplificadores como nos conversores de sinal;

A qualidade da placa de som está diretamente ligada à qualidade do áudio que sai pelo alto falante ou fones de ouvido.

Microfones – São essenciais para gravar vozes, bateria, amplificadores de guitarras e outros sons.  De modo geral, existem dois tipos: os dinâmicos e os condensadores.

O dinâmicos são usados para captarem de forma mais direta uma fonte e são menos sensíveis e mais “duros”. Eles são utilizados para captar amplificadores de guitarra, instrumentos de percussão, partes da bateria, instrumentos de sopro e outras . Os mais conhecidos são Shure SM57, SM58, SM7B, Electrovoice RE20, Sennheiser MD421 e MD441 U.

Já os condensadores são mais sensíveis e captam mais os sons, sendo utilizados para voz, violão, para a bateria como um todo, captando o efeito da propagação de seu som no ambiente. Um bom exemplo e com baixo custo para os condensadores é o versátil AKG 414.

Contudo, não há garantia de um bom resultado. Por isso, fica a dica de  experimentar os diversos microfones e suas possibilidades de posicionamento em relação à fonte sonora;

Monitoração de Áudio – Um bom par de caixas de som são fundamentais para monitorar áudio, ouvir o que é gravado, ter uma ideia uma ideia do resultado e eventuais mixagens realizadas. Algumas delas podem ser ligadas diretamente à interface/placa de áudio, sendo desnecessária a presença de um amplificador ou receiver. Outra forma de monitorar áudio é com um bom par de fones de ouvido. Porém, o som pode não ser tão fiel ao que foi gravado. Deste modo é possível que na hora da mixagem sejam cortadas ou amplificadas frequências que, ao serem reproduzidas em outros aparelhos com configurações diferentes, podem apresentar resultados diferentes.

Dicas importantes

  • Apesar de não serem essenciais, os controladores MIDI podem contribuir no processo de criação e mixagem. Além de ser possível obter um maior domínio sobre os programas de áudio, podem também ser usados tocar instrumentos virtuais, alterar parâmetros como volume, panorâmica e configurações dos VST’s.
  • Se a ideia é utilizar o home studio para produzir as próprias faixas sem depender de terceiros, é preciso ter no mínimo conhecimentos de captação de áudio e mixagem. Estas são as principais etapas para a criação de faixas eletroacústicas, sendo ambas determinantes para o resultado final. Uma boa captação garante maior tranquilidade durante a mixagem e masterização da faixa.  
  • Não é indicado economizar nos tipos de cabos que serão utilizados para ligar os equipamentos. É importante escolher sempre os melhores com boas soldas e bom conectores.

Sobre Jonathan Maia

O engenheiro de som, Jonathan Maia, começou a estudar música ainda criança e na adolescência já produzia jingles e locuções em seu home studio.

Em dez anos de TV Globo, Maia adquiriu experiência, especializou-se e conquistou prêmios.  Junto à equipe do The Voice Brasil, venceu o prêmio Globo de Entretenimento 2014, e com a do The Voice Kids, uma indicação ao Emmy 2017.

Nascido em lar evangélico, o especialista levou de forma voluntária seu conhecimento e experiência profissional para mais de 100 igrejas evangélicas do Brasil, por meio de consultorias e apostilas de treinamento básico de som.

Hoje em Los Angeles, o engenheiro aproveita para aprimorar seus conhecimentos em cursos técnicos de produção de áudio. Já esteve no Capitol Studio, em Hollywood, e em Nova York, participando de workshops, como membro do Audio Engineer Society (AES), com os engenheiros de gravação do grupo Mix With The Masters.

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Mais de R$23 milhões deixarão de ser arrecadados em 2020 com a redução de impostos sobre games

JUNDIAÍ – SP 2/9/2019 –

Essa decisão pode ser benéfica em certo sentido, mas ao mesmo tempo afeta a zona franca de Manaus e a produção nacional de consoles

Advogados especialistas em direito empresarial e tributário explicam os impactos do decreto que reduz impostos sobre jogos eletrônicos, consoles e vídeo games

O Decreto 9.971 que reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre os jogos eletrônicos (video games) foi publicado pelo governo federal no mês de agosto.

Ao anunciar a intenção de reduzir o imposto sobre o setor, o presidente Jair Messias Bolsonaro disse que o intuito é diminuir a carga tributária.

De acordo com uma estimativa feita pela Receita Federal, o governo deixará de arrecadar mais de R$ 23 milhões em 2020 com a redução de impostos para jogos eletrônicos.

O que muda com a redução de impostos sobre os games

Em tese, jogos de mídia física e consoles terão uma redução de preços que poderá afetar o preço de venda das lojas especializadas.

“Os jogos de mídia digital, ou seja, aqueles sujeitos a download como jogos direto na memória do console através de ferramentas como Steam, PSN, XBOX LIVE e Stadia seguem outro princípio e, portanto, não serão diretamente afetados por uma eventual redução do IPI”, explica Carlos Eduardo Rodrigues Bandeira, advogado especialista em direito tributário, político e econômico.

Impacto no mercado dos games

Se por um lado os jogadores e atletas do e-sports poderão ter maior acesso aos jogos em idioma original, por outro a indústria nacional poderá ser afetada pelo desestímulo em produzir consoles 100% fabricados em território nacional.  

Segundo o especialista, o polo industrial de Manaus ficará sem estímulo para produzir consoles e, também, poderá desestimular na produção das mídias físicas de jogos como, por exemplo, na indústria de tradução (legendas) e de dublagem dos jogos.

Alteração dos Impostos nos games

Sobre os consoles e os jogos de mídia física incidem o Imposto de Importação (20%), o IPI (alvo do governo, que antes era entre 20% e 50%, foi alterado para entre 16% e 40%), ICMS (entre 18% e 25%) e PIS/ COFINS (9,25%).

“Todavia, nos jogos de mídia digital baixados diretamente na memória do console, incidem o ICMS e o ISS”, completa o advogado. Antes de cada compra, por exemplo, a PSN e a XBOX Live informam o valor dos jogos mais o valor dos tributos que incidem sobre os mesmos ainda antes da autorização de débito da compra.

Como a redução dos impostos de games afeta a economia 

Para Leonardo Theon de Moraes, advogado especialista em direito empresarial, a redução de impostos sobre os games é benéfica para a economia do país. “Para sair da recessão e estimular a economia é preciso aumentar as vendas, por isso é uma medida interessante para atrair novos investimentos no Brasil”, diz.

No entanto, segundo Carlos Eduardo Rodrigues Bandeira, essa decisão pode ser benéfica em certo sentido, mas ao mesmo tempo afeta a zona franca de Manaus e a produção nacional de consoles.

O prejuízo financeiro aos cofres públicos pode ocorrer devido a uma diminuição da arrecadação, contudo existe um equilíbrio que deve ser buscado entre o valor do tributo e a capacidade de pagar esse tributo. No Brasil há uma tributação muito alta, o que acaba causando sonegação de impostos. “Talvez se os tributos fossem menores seria possível aumentar a arrecadação fazendo com que os indivíduos e empresas que sonegam deixem de sonegar”, destaca Theon de Moraes.

Além disso, de acordo com o especialista, a medida poderá causar a diminuição da pirataria. “Os jogos de vídeo game são tão caros que as pessoas recorrem aos jogos piratas, o que também prejudica o mercado de games e a economia do Brasil”, lembra.

Redução dos impostos sob um ponto de vista mais amplo

“Falta analisar e implementar medidas relacionadas a outros fatores que afetam o preço dos jogos e consoles, como a discussão envolta na PEC 51/207 e a tratativa dos jogos como expressão de cultura e lazer”, aponta Carlos Eduardo Rodrigues Bandeira.

O reconhecimento dos jogos como expressão de cultura é o primeiro passo para conduzir o debate da diminuição do preço dos produtos e também dos acessórios. Essa decisão é benéfica, em parte, aos consumidores, mas ainda necessita de complementação.

“É preciso reconhecer a importância dos jogos no desenvolvimento e lazer do ser humano, desde a importância em garantir o maior acesso de jogadores a consoles e jogos até a importância de reconhecer os jogadores profissionais”, alerta Bandeira.

 

Sobre os advogados

Carlos Eduardo Rodrigues Bandeira é advogado especialista em direito penal e direito tributário, doutorando em direito político e econômico, consultor em direito penal no Theon de Moraes Advocacia Empresarial. 

Leonardo Theon de Moraes é advogado, graduado em direito, com ênfase em direito empresarial, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós-Graduado e Especialista em Fusões e Aquisições e em Direito Empresarial pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e sócio-fundador do escritório Theon de Moraes Advocacia Empresarial.

 

 

 

 

Website: http://www.theondemoraes.com.br

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Linha de água purificada nas indústrias requer cuidados especiais na limpeza e sanitização

São Paulo – SP 2/9/2019 –

Sistema de limpeza a seco UC System/Patenteado evita a contaminação das tubulações, o retrabalho e os danos ao meio ambiente e à saúde dos operadores

Redes de água mal conservadas favorecem a formação de contaminantes como o biofilme microbiano e o rouge (contaminação ferruginosa), gerando diversos danos à produção industrial.

A água é um insumo fundamental na produção industrial dos mais diversos produtos. Por isso, a limpeza e a sanitização das linhas que transportam o líquido nas indústrias precisam ser feitas de forma eficaz e responsável. Estes cuidados ajudam a evitar a contaminação das tubulações e dos produtos, o retrabalho e os danos ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores.

Vale lembrar que linhas de água purificada mal cuidadas favorecem a formação de contaminantes como o biofilme microbiano e o rouge (contaminação ferruginosa), gerando diversos danos à produção industrial. Estas contaminações resultam em milhões de dólares de prejuízo por ano para os setores de cosméticos, alimentos, produtos farmacêuticos, entre outros segmentos.

Combate aos contaminantes – De acordo com a Ultra Clean Brasil – empresa que produz soluções para a limpeza a seco de tubulações industriais – para evitar problemas é necessário que as indústrias criem uma cultura de prevenção de contaminantes, com uma política rigorosa no controle de qualidade e segurança das linhas de água purificada. Ou seja, quanto mais investimento em prevenção, menos prejuízos na produção.

Esses investimentos podem começar pelo treinamento de higienização para os técnicos, colaboradores e funcionários. Também é importante incluir as boas práticas na manipulação dos equipamentos (proteção contra os contaminantes) e utilizar um método eficaz de sanitização e manutenção da limpeza.

Para chegar a estes resultados, a indústria deve fazer a inspeção constante das tubulações, mangueiras e demais instalações. Além disso, são necessárias análises periódicas físico-químicas e microbiológicas. Ou seja, é preciso estabelecer um ciclo de limpeza com intervalos regulares.

É comum que as sanitizações convencionais sejam feitas através de química, térmica e ozônio. Mas, de acordo com a Ultra Clean, estas soluções não são práticas por levarem ao desperdício de água, produtos, tempo e insumos.

Uma alternativa eficaz apresentada pela empresa é o sistema de limpeza a seco UC System/Patenteado. Estruturada com lançador pneumático, bicos de 06 mm a 4,5″ e projétil (composto especial de poliuretanos em forma cilíndrica), a tecnologia limpa a seco e em questão de segundos as tubulações industriais.

A limpeza que o UCS oferece é mais profunda que os métodos convencionais, defende a Ultra Clean, pois o projétil é inserido com diâmetro 20% maior que as extremidades internas da tubulação. Ao sofrer o impacto da pressão do ar comprimido, a reação do projétil (graças a sua porosidade) é de se expandir. Isso causa um atrito muito maior nas paredes internas das tubulações, fazendo durante a limpeza uma “escovação”.

A “escovação” remove os resíduos que a limpeza convencional com produtos químicos (que são líquidos) e água não é capaz, porque contaminantes como o biofilme exigem ação mecânica para a remoção de todas suas camadas.

Com o método de higienização UC System e também com a inspeção habitual, as linhas de água purificada ficam protegidas e é possível não só combater focos de contaminação e impurezas, mas também prevenir a formação de novos problemas.

“Com o UC System as indústrias podem evitar perdas e prejuízos desde o início da produção e garantir a pureza da água”, enfatiza Bruno Ract, diretor de marketing da Ultra Clean Brasil. “Esta é a única solução que garante 100% da remoção de contaminantes em linhas de água purificada”.

Para mais informações sobre a tecnologia Ultra Clean System, acesse: www.ultracleanbrasil.com.br

Ultra Clean Brasil
(11) 5052-3244
[email protected]
www.ultracleanbrasil.com.br

Website: https://ultracleanbrasil.com.br/pt/

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Tecnologia ganha espaço em serviços ambientais

São Paulo, SP 2/9/2019 –

A tecnologia vem ganhando espaço como ferramenta essencial para a inovação nos serviços ambientais. O uso de informações geoespaciais e de tecnologia de geoprocessamento vem revolucionando a coleta e o tratamento de dados ambientais. A Agência Europeia do Ambiente, na Europa, e o INPE, no Brasil, são exemplos de órgãos governamentais que usam a tecnologia para prestar informação sólida e transparente.

A tecnologia é, atualmente, ferramenta essencial na maior parte dos segmentos de negócio por trazer mais eficiência aos resultados visados. Na área ambiental, a regra não é diferente.

A tecnologia deixou de ser acessória e passou a ter papel também de protagonista para os serviços de coleta, análise e processamento de dados ambientais prestados tanto por órgãos públicos, quanto por consultores que atendem a demandas ambientais no mercado privado.

Quem utiliza tecnologia no segmento ambiental

De acordo com a Agência Europeia do Ambiente (AEA), uma agência da União Europeia cujo escopo é fornecer informação sólida e independente sobre o meio ambiente, a era digital promoveu uma revolução – ainda em curso – na coleta e tratamento de dados ambientais.

Segundo Hans Bruyninckx, seu Diretor Executivo , “Uma parte crescente dos dados recolhidos provém de informações geoespaciais, que nos permitem ver a mudança ao longo do tempo e em todo o continente. Podemos agora ampliar um mapa, ver as áreas protegidas da rede Natura 2000 da UE e obter informações sobre as espécies protegidas que aí vivem. Alguns dos dados são comunicados e disponibilizados em tempo real”.

No Brasil, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), órgão integrado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, conta com a plataforma TerraBrasilis , desenvolvida para organização, acesso e uso de dados geográficos produzidos pelos seus programas de monitoramento ambiental.

A partir dessa tecnologia, o INPE desenvolveu ainda o DETER , um sistema de alerta de evidências de alteração de cobertura florestal que dá suporte aos órgãos de fiscalização, e o projeto PRODES , que realiza o monitoramento, via satélite, do desmatamento na Amazônia Legal, com dados anuais.

No meio privado, empresas de produtos e serviços voltados às questões ambientais apresentam melhores resultados e produtos inovadores quando empregam tecnologia em seus processos.
A empresa ECCON Soluções Ambientais, conhecida no mercado de consultoria como uma das mais inovadoras e premiadas por criar um Banco de Áreas Verdes com valor superior a 2 bilhões de reais, acaba de disponibilizar uma ferramenta que utiliza tecnologia de geoprocessamento e que deve facilitar bastante a busca por ativos verdes.
Mercado de ativos verdes

A busca por áreas preservadas, além de enfrentar a escassez de boas ofertas, é bastante complexa. Isso porque os ativos podem apresentar irregularidades e trazer riscos de responsabilidade ambiental a quem os adquire.

Empresas e pessoas que buscam essas áreas precisam se atentar à existência de restrições e regras protetivas que envolvem unidades de conservação, embargos, sobreposições etc. Na prática, a verificação desses aspectos e riscos pelos interessados depende, sem o uso de ferramentas digitais, de uma busca pontual e individual por áreas à venda e, necessariamente, da realização de um processo de auditoria ambiental caso a caso.

Nesse cenário, o Banco de Áreas Verdes da ECCON figura como uma plataforma inovadora e eficiente: conta, atualmente, com 6 bilhões de m2 cadastrados de áreas com florestas, compostos por mais de 130 propriedades localizadas em diferentes Estados do Brasil, todas disponíveis para compensação ambiental. A empresa desenvolveu e disponibilizou um mapa interativo que indica, de forma aproximada (visando à segurança dos dados e dos proprietários), a localização das áreas verdes dentro do Município em que estão inseridas.

De acordo com seu CEO, Yuri Rugai Marinho, “pensando em como melhorar a navegação e a pesquisa em nossa plataforma, nós investimos em tecnologia para incluir novas camadas de informações que trazem dados importantes para demonstrar o potencial das áreas verdes para compensação ambiental. Por meio das camadas, é possível identificar, para cada área, o bioma a que pertence, a existência ou não de áreas embargadas em seu entorno, as Unidades de Conservação instituídas no país, a presença de sítios arqueológicos brasileiros e áreas prioritárias para conservação instituídas pelo Ministério do Meio Ambiente, tornando mais eficiente e seguro o processo de escolha por ativos verdes regulares”.

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Especialistas realizam palestras sobre como obter Green Card como investidor por meio do Programa EB5

São Paulo, 02/09/2019 2/9/2019 –

O evento “EB5 Meeting Day” abordará como funciona o processo de investimento para obter o Visto EB5, que dá direito ao Green Card norte-americano, no dia 02 de setembro de 2019, das 17:00 às 18:30, no Hotel Deville Prime, em Campo Grande (MS). No dia 03 de setembro de 2019, também haverá reuniões privadas com agendamento prévio.

O evento “EB5 Meeting Day” abordará como funciona o processo de investimento para obter o Visto EB5, que dá direito ao Green Card norte-americano, no dia 02 de setembro de 2019, das 17:00 às 18:30, no Hotel Deville Prime, em Campo Grande (MS). No dia 03 de setembro de 2019, também haverá reuniões privadas com agendamento prévio.

Serão ministradas palestras por: Lylian Loureiro, Immigration Advisor da EB5 para Brasileiros; Liliana Tibério, Corretora Internacional do Projeto Flórida; e Felipe Ieda, Financial Advisor da Unique Financial Management.

Os palestrantes abordarão, entre outros temas, o visto correto para imigrar para os Estados Unidos da América e explicarão o Programa de Vistos EB-5, que proporciona um processo imigratório por meio de investimentos, e que garante o Green Card para esposa e filhos solteiros menores de 21 anos.

Lylian Loureiro, sócia da empresa “EB5 para Brasileiros”, tem observado crescente interesse de brasileiros mudarem com a família para os Estados Unidos, garantindo o Green Card por meio de investimentos.

Nos últimos anos, de acordo com o Relatório Immigrant Visas Issued and Adjustments of Status, os brasileiros têm demonstrado cada vez mais interesse pelos vistos EB-5, foram: 34 vistos em 2015; 150 em 2016; 282 em 2017; e 388 em 2018. Ou seja, houve um aumento de 1.041% entre 2015 e 2018.

Para obter o visto EB-5, um estrangeiro precisa investir um mínimo de US$ 500 mil. Com esse tipo de visto em mãos, um brasileiro pode obter o Green Card, que permite o status de residente permanente nos EUA. A partir de final de novembro de 2019, o valor mínimo irá aumentar para US$ 900 mil, seguindo nova regulamentação da imigração americana, aprovada em julho de 2019.

Serviço:
Palestras informativas (inscrições gratuitas)
Data: 02 de setembro de 2019 (segunda-feira).
Horário: 17:00 às 18:30
Local: Hotel Deville Prime – Avenida Mato Grosso, 4.250 – Campo Grande (MS)

Reuniões Privadas (agendamento prévio obrigatório)
Data: 03 de setembro de 2019 (terça-feira)
Horário: 08 às 11 horas (agendamento prévio obrigatório)
Local: Hotel Deville Prime – Avenida Mato Grosso, 4.250 – Campo Grande (MS)

Inscrições e informações:
www.eb5parabrasileiros.com.br
ou [email protected]

IMPRENSA – Credenciamento de Jornalistas
[email protected]

Assessoria de Imprensa da EB5 para Brasileiros
www.eb5parabrasileiros.com.br
Digital Assessoria-Comunicação Integrada
Rodney Vergili / Natália Martins / Rafael V. Pereira
Fone: (11) 5081-6064
+ 55 (11) 9 9123-5962
[email protected]

Website: http://www.eb5parabrasileiros.com.br

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Congresso em São Paulo reúne 4 mil executivos para debater inovação digital no acesso à saúde

São Paulo 2/9/2019 –

O evento propõe um encontro entre empresas tradicionais, startups e players de diferentes setores do varejo, formando um grande ambiente colaborativo

O Abrafarma Future Trends contemplará 60 horas de atividades durante dois dias, com a participação de palestrantes como o médico Drauzio Varella

A contribuição das startups para o fomento do varejo farmacêutico, a transformação digital na saúde e como o compartilhamento de dados pode aprimorar a experiência dos clientes. Essas temáticas norteiam a agenda da sexta edição do Abrafarma Future Trends, que acontecerá entre os dias 3 e 4 de setembro no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O evento terá 60 horas de atividades com a participação de especialistas como o médico Drauzio Varella, que encerrará a programação.

O congresso, consolidado como o mais influente do canal farma no país, mobilizará cerca de 4 mil executivos da indústria e das 25 maiores redes de farmácias do país, que totalizam 44% da venda de medicamentos em território nacional. “O evento propõe um encontro entre empresas tradicionais e startups, players da saúde, de tecnologia e de outros setores do varejo, propiciando um grande ambiente de inovação em favor da ampliação do acesso à saúde no Brasil”, destaca Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma. Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma)

A relação entre os mercados de saúde e varejo em torno da implementação de modelos de assistência clínica também ganhará ênfase no painel conduzido por Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, e por Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil e do conselho da instituição. O evento também contará com a participação das startups Brasil Telemedicina, Hillrom, Shelfpix, SoluCX e xGB, que apresentarão suas visões disruptivas sobre o futuro das farmácias. A mediação ficará por conta de Carlos Zago, CEO da Innovster.

O médico-cientista João Bosco Oliveira, da Genomika Diagnostics, discutirá como o crescimento de doenças tem incentivado empreendedores a criar soluções que aumentam a precisão dos diagnósticos e a eficiência dos tratamentos. Nesse cenário, a genética é um dos campos​ que sofreu imensos avanços tecnológicos, permitindo o sequenciamento do genoma humano em tempo recorde e a oferta de exames mais acessíveis.

O assunto também será debatido por um convidado internacional. Joel Dudley, professor de genética e ciências genômicas e diretor do Institute for Next Generation Healthcare, ligado ao hospital Mount Sinai de Nova York, falará sobre a inovação na entrega de serviços de saúde. O foco da apresentação é baseado no recém-desenvolvimento de uma nova forma de entrega de serviços de saúde, o Lab100, que muda totalmente a forma de se relacionar com o paciente, empoderando-o e tornando-o protagonista do processo, gerando aumento da adesão ao tratamento.

Outra novidade deste ano fica por conta da ampliação da Arena de Ideias. A sessão, destinada a palestras de curta duração nos horários de almoço, ganhou mais dois palcos para apresentações simultâneas. Um deles será exclusivamente dedicado às indústrias farmacêuticas e a fornecedores, com as participações de executivos da Danone Nutricia, da EMS e do Grupo Cimed, além da Dr Good, nova linha da Fini voltada ao segmento de bem-estar.

Website: http://www.abrafarmafuturetrends.com.br

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Cinco dicas de empreendedorismo do maior florista da web

2/9/2019 –

Clóvis Souza, CEO da Giuliana Flores, maior floricultura online do Brasil, compartilhou alguns segredos do sucesso

Aos dez anos, começou a dar expediente na floricultura que ficava embaixo da casa dele – a mãe não queria saber de filho ocioso depois da aula. Então, iniciou uma trajetória que soma quase quatro décadas. Dez anos depois, largou o balcão e inaugurou a Giuliana Flores, pequena floricultura em São Caetano do Sul, no ABC Paulista. No ano 2000, a floricultura passou a vender pela internet, terreno pouco explorado na época. Hoje, a Giuliana Flores é responsável por 70% das flores vendidas pela internet no país.

Cada estágio dessa caminhada teve desafios, dificuldades e oportunidades, que ajudaram a empresa a tornar-se a maior do segmento na América Latina. Por isso, para quem deseja se aventurar no empreendedorismo, na web ou fora dela, compartilhou algumas dicas do que aprendeu nessa jornada sem data para terminar.

1. Sempre é hora de (re)começar
Não existe hora certa para colocar as ideias em prática ou começar tudo de novo. O melhor momento sempre é aquele em que se considera apto para encarar o desafio; não importa se está muito jovem ou muito velho. Começou a trabalhar aos 10, abriu a primeira loja aos 19, aos 30 começou a vender pela web e aos 48 resolveu apostar em lojas físicas novamente. O segredo é persistir e ter a ideia de negócio amadurecida e consistente, para não perder nenhuma oportunidade.

2. Colocar a mão na massa
Desde cedo, fez questão de dominar todos os serviços de uma floricultura: arranjos, buquês, decoração. Hoje, mesmo com uma equipe completa, não abre mão de ir ao Ceasa semanalmente para ver as novidades, e ainda consegue fazer os arranjos. Ao mesmo tempo, deixou de ser apenas florista e passou a entender o mercado como um todo: gestão, logística, atendimento. É bem difícil progredir sem entender muito bem cada aspecto do negócio.

3. Ter um diferencial
Quando, aos 19 anos, inaugurou uma lojinha em São Bernardo do Campo chamada Giuliana Flores, havia duas outras floriculturas na mesma rua. Apostou em arranjos maiores, bem diferentes do que elas faziam. Com o tempo, o público notou o capricho e deu preferência para a loja. Hoje, o maior diferencial são os presentes, que funcionam como um complemento às flores.

4. Sair da zona de conforto
Não se mantenha preso na zona de conforto. Quando a internet surgiu, teve o insight de fazer versões online dos catálogos que usava para divulgar os produtos. O que veio depois foi uma consequência natural. Colocava os catálogos na internet e as pessoas começavam a ligar na loja para fazer os pedidos, deu certo. No início, tinham pouca verba de mídia. Um dia, ao conferir a fatura do cartão de crédito percebeu que junto havia uma divulgação dando desconto para os clientes. Entrou em contato com o banco para encontrar a área que realizava essa ação e assim nasceu o marketing da Giuliana Flores, através de parcerias com bancos e seguradoras em que oferecia um desconto aos clientes. Essas ações chancelaram e fortificaram a marca.

5. Estar cercado pelo melhor
As parcerias são um alicerce do sucesso. Seria impossível tocar uma floricultura que entrega em quase todo o Brasil sem uma rede de parceiros, assim como seria bem difícil alavancar a venda de presentes sem a parceria com marcas do mercado. Ter parceiros, mas cuidar para que sejam tão bons, não abrir espaço para mediocridade. Selecionar, treinar, acompanhar, ter certeza que os parceiros comungam os mesmos valores.

*Clóvis Souza é fundador da Giuliana Flores, maior e-commerce de flores da América Latina.