Cinco dicas essenciais para começar a investir

20/3/2020 –

Por muito tempo o mercado de investimentos era inacessível a grande parte da população. Para acessar bons investimentos era necessário ter grandes somas de dinheiro, dependia do gerente do banco e altos custos. Esse cenário mudou. Ainda que muitas pessoas vejam como algo complexo, o fato é que investir bem não demanda muito dinheiro, nem muito tempo (plataformas online de investimentos) e é possível encontrar custos mais justos (existem corretoras que não cobram corretagem). Essas facilidades permitiram que mais usuários começassem a pensar em diversificar a carteira de investimentos. A seguir, cinco dicas essenciais para começar a investir:

Buscar conhecimento sobre o mercado financeiro

A educação financeira no Brasil ainda é precária. O cenário histórico do país, com juros altos, gerou uma comodidade em quem buscava investir – afinal, era possível obter bons retornos em ativos conservadores. Agora a situação mudou. A boa notícia é que o avanço da internet permitiu um aumento do conteúdo disponibilizado sobre o assunto, com cursos, vídeos e dicas importantes. Isso permite entender o funcionamento do mercado financeiro antes de investir e, principalmente, compreender o perfil e os riscos que está disposto a correr em busca dos objetivos.

Investir gradualmente e sem pressa

Não colocar toda a quantia que tem em ativos de risco logo no início. Começar com pouco até para conhecer mais o mercado. Ganhar confiança nesse universo e, a partir daí, aumentar os valores alocados. Essa tática evita riscos desnecessários que podem comprometer os rendimentos, além de auxiliar na diversificação da carteira, item essencial para quem deseja ter lucros maiores no futuro.

Montar a reserva de emergência

Um bom investidor sabe que precisa dedicar parte da carteira para o que é conhecido como “reserva de emergência”. Isto é, investir em ativos de baixo risco e com liquidez, para atender despesas do dia a dia ou novas oportunidades que apareçam no caminho. Os fundos DI isentos de taxa de administração, por exemplo, são ótimas opções, uma vez que investem em títulos seguros (Tesouro Selic) e permitem resgate no mesmo dia, oferecendo ganhos acima da poupança e da conta corrente.

Não ficar preso apenas à renda fixa

O Brasil vive um cenário de recuperação econômica e com os juros (Selic) no menor patamar histórico, o que favorece ativos de risco. Assim, é ideal que, aos poucos, os usuários comecem a aplicar em produtos mais sofisticados. Iniciar, por exemplo, com fundos multimercados, que mesclam renda fixa e variável. Em seguida, com apoio de profissionais, compre ações, fundos imobiliários e dólar.

Contar com a tecnologia para ajudar na gestão

Ver que o acesso ao mercado financeiro está sendo democratizado. Não é preciso muito dinheiro e pode ser feito de qualquer lugar do mundo graças à Internet. Mas a diversificação dos recursos em diferentes classes de ativos e em diferentes instituições financeiras pode dificultar o acompanhamento e controle do patrimônio. Entrar no site de cada instituição financeira e classificar os investimentos em uma planilha de Excel pode dar trabalho e tomar muito tempo. Visando solucionar este problema, existem aplicativo que consolidam investimentos de diferentes bancos e corretoras de forma automática, permitindo que o usuário tenha todas as informações importantes em um só local, facilitando a tomada de decisão, explica Walter Poladian, CFP® e sócio-fundador do Fliper.

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