Controlar o ambiente onde se vive ajuda na prevenção de gripes e alergias e contribui no combate a doenças respiratórias

Rio de Janeiro 31/7/2020 – As recomendações de prevenção devem ser cuidadosamente avaliadas nesse momento que a epidemia de Coronavírus já tirou a vida de mais de oitenta mil brasileiros.

Cerca de 30% da população do Brasil sofre de algum tipo de alergia. As causas para as alergias podem ser diversas. Os tratamentos dependem do tipo de alergia e do histórico do paciente a ser avaliado pelo médico. Mas uma coisa é consenso entre os especialistas de saúde, manter o controle ambiental é um fator que contribui muito na evolução do tratamento e do quadro de saúde do alérgico. A alergia é uma reação do corpo e funciona como uma espécie de sistema de defesa do sistema imunológico que ao identificar algum tipo de ameaça ao organismo, pode responder com sintomas característicos de alergias. Essas substâncias identificadas como ameaças são chamadas de alérgenos e cada pessoa responde de diferente forma a esses alérgenos. Alguns podem desenvolver alergias respiratórias, outros de pele ou ainda alimentar. Algumas precauções no cuidado do ambiente onde se vive reduz ou até inibe o contato com esses alérgenos e diminui o risco e incidência de crises alérgicas. Alguns alérgenos mais comuns são poeira, ácaro, pelos de animais, pólen e ainda produtos químicos de limpeza. Por isso, é imprescindível identificar o causador da alergia e evitar sua presença nos ambientes de maior circulação desses pacientes.

Algumas recomendações devem ser consideradas no momento de avaliar o ambiente. A escolha de objetos de decoração é uma dessas recomendações. O paciente alérgico deve evitar ter objetos como carpete, tapetes, brinquedos de pelúcia, flores e cortinas de pano. Caso a pessoa não tenha como evitar alguns desses itens, é importante higienizar em média uma vez por semana. Uma dica no caso das cortinas é a escolha de persianas de madeira, pois são mais práticas de realizar a limpeza, bastando muitas vezes um pano úmido com água. É indicado que o controle de ambiente seja feito em toda a casa, porém, o quarto é uma parte bastante importante já que é onde normalmente se dorme e permanece por mais tempo. A cama é um desses locais que precisa ter especial atenção, pois pelo constante contato com pele e cabelos pode acabar virando um foco para ácaros que se alimentam dessas substâncias principalmente. Portanto é indicado que se utilize capas para a proteção do colchão e dos travesseiros. A redução do contato do paciente com os ácaros já tende a melhorar bastante o quadro clínico, porém, somente isso não basta. Essas são algumas orientações que o médico Marcello Bossois tem passado aos pacientes que frequentam o Projeto Brasil Sem Alergia, presente em Nova Iguaçu e em outros municípios do Rio de Janeiro.  Ele enfatiza a importância do paciente buscar a orientação médica para iniciar um tratamento adequado, principalmente em um momento de epidemia por Covid-19. Umas das formas de cuidar da saúde respiratória e fortalecer o sistema de defesa do organismo é através do uso de vacinas preventivas como as de gripe e alguns tipos de pneumonia. Com o tratamento e os devidos cuidados com o ambiente, a saúde respiratória tende então a melhorar consideravelmente. Marcello dá algumas recomendações sobre esse controle em uma lista de reprodução de vídeos em seu canal no YouTube onde também traz outras informações de saúde que principalmente nesse momento podem ser valiosas.

As recomendações de prevenção devem ser cuidadosamente avaliadas nesse momento que a epidemia de Coronavírus já tirou a vida de mais de oitenta mil brasileiros. O controle do ambiente que normalmente já é necessário, se torna ainda mais importante para o controle do vírus. A limpeza de superfícies e a precaução ao se expor a alguns ambientes externos devem também ser incluídos nessa rotina de controle ambiental que visa a cuidar da saúde respiratória de quem tem e também de quem não possui alergias. Até que uma solução como uma vacina comprovadamente eficaz ou um tratamento não seja aprovado pelas autoridades sanitárias e disponibilizado para a população,  essas recomendações podem salvar inúmeras vidas.

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