Estudo faz levantamento sobre uso de drogas e revela características sociais do problema

Paulínia – SP 4/5/2020 – O problema das drogas é um problema do indivíduo, e espalha suas consequências em toda a malha da sociedade.

Quando se olha para a sociedade, mesmo sem compreender os detalhes, percebe que a quantidade de pessoas dependentes do consumo de drogas é cada vez maior, mesmo que não estejam em estágio de degradação.

Drogas não fazem distinção e atingem todas as classes sociais, levando seu impacto a diversos níveis.

O 3º Levantamento nacional sobre o uso de drogas na população brasileira, realizado pela FIOCRUZ, aponta que as classes menos favorecidas e intermediárias são as mais atingidas pelo consumo frequente de drogas, mas as classes média e alta também concentram grandes quantidades de consumidores.

O que se pode compreender, além das estatísticas contidas no estudo de maior credibilidade desenvolvido sobre o tema, é que as drogas se transformaram num problema social relevante, com impactos degradantes percebidos em diversas formas.

O importante é entender que, embora as drogas sejam um evidente problema social, a sociedade é composta por indivíduos, o que faz com que as drogas possam ser vistas como um problema individual que afeta todo o tecido social onde este personagem está inserido.

Mais que isto, quando a quantidade de indivíduos de um mesmo conjunto social se submete inadvertidamente ao consumo de drogas, aumenta, maior também será a chaga social que estas substâncias causarão a toda a sociedade.

Jovens são os mais suscetíveis de ingressar no consumo e os danos costumam ser importantes, pois o cérebro em construção fica muito mais vulnerável aos efeitos devastadores de curto e médio prazos.

A sociedade, por mais que queira, não consegue mais fugir da realidade das consequências que o consumo de drogas provoca em todo o seu conjunto.

Uma falta de sintonia com a realidade cotidiana acelera a sensação de ausência, que é provocada pelos processos químicos das drogas no cérebro do usuário.

A pessoa associa aquela sensação momentânea de prazer ao consumo obrigatório daquela substância e isto cria a dependência.

Quando um evento social importante, como uma incomum pandemia, por exemplo, se debruça sobre a sociedade existe uma tendência em reavaliar conceitos.

As drogas conquistaram uma parte na sociedade alimentadas pelos que consomem suas ilusões fantasiosas de fuga da realidade, o que causam transtornos graves e provocam a derrocada de muitas fatias sociais.

Não há como combater os efeitos das drogas sem atacar as causas, e isto não é possível sem colocar no centro da discussão, o indivíduo.

Clínicas e instituições especializadas ganham mercado através do sucesso de suas alternativas, todas voltadas a lidar com cada indivíduo, de forma personalizada, entendendo cada característica pessoal e desenvolvendo técnicas e tratamentos compatíveis com cada cenário individual.

Novas tecnologias, novas substâncias, muitas de origem natural, apoios psicoterápicos, uma série de técnicas que vêm se mostrando cada vez mais eficientes, pois estão conectadas com a célula básica da sociedade, no caso, o indivíduo.

Tudo depende de um fator imprescindível: a motivação individual do paciente.

Encontrar a técnica certa, com os complementos adequados, os medicamentos e técnicas que possuam efetivo efeito comprovado, passa, necessariamente, por construir caminhos de determinação e perseverança no próprio indivíduo, pois ele sempre será o ponto de partida para a sua própria cura e libertação.

Na hora de identificar o melhor caminho para submeter alguém a um tratamento promissor, o apoio profissional capacitado e reconhecido, a credibilidade das instituições e pessoas envolvidas e o potencial técnico de trabalhar com a vontade e motivação do indivíduo, são os elementos que determinarão o nível de sucesso da empreitada.

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