Tendências e desafios em Tecnologia para 2021

São Paulo, SP 7/12/2020 – Com a tecnologia presente no dia a dia e o mercado voltado à experiência do cliente na jornada de consumo digital, o desafio é integrar as inovações digitais

O ano de 2020, assolado pela pandemia, acelerou transformações que, definitivamente, mudaram tudo

A menos de 30 dias para o final do ano, é desafiador pensar em tendências e perspectivas, para o ano que segue. Pandemia de Covid-19, crise econômica, vacinação em massa, fim do isolamento social, flexibilização do home office, estímulos econômicos, muito, ainda é incerto.

O certo é que o ano de 2020, assolado pela pandemia, acelerou transformações que, definitivamente, mudaram tudo. “O uso da TI foi fundamental para enfrentarmos os desafios do combate e controle da doença. Estima-se que a pandemia antecipou em cinco anos a transformação digital, já em curso ao longo dos últimos anos”, avalia Leonel Nogueira, CEO da Global TI .

Segundo o executivo, com a tecnologia cada vez mais presente no dia a dia das pessoas e o mercado voltado à experiência do cliente em sua jornada de consumo digital, o desafio agora é integrar as inovações digitais, assumidas durante a pandemia, a estratégia de longo prazo da empresa.

A seguir algumas tendências e adversidades, em TI, que ajudarão as empresas a manter a competividade e explorar o crescimento dos negócios.

Times especializados

Com a falta crescente de profissionais qualificados, muitos produtos e inovações podem demorar a chegar ao mercado, e, muitas vezes, ao serem lançadas já não atendem aos requisitos desejados pelos clientes. Ainda que o digital avance rapidamente, é fundamental compreender que a base para a transformação digital é o capital humano. E os melhores resultados são obtidos por empresas com equipes especializadas, multidisciplinares, trabalhando com metodologias ágeis para desenvolver soluções e que coloquem o cliente no centro da estratégia do negócio. Assim, vale considerar a terceirização do total, ou de parte, da equipe de TI como estratégia de negócio para garantir a especialização, a agilidade e a qualidade das entregas da equipe.

Operação anywhere

A Covid-19 desafiou o trabalho remoto e a experiência provou que, muitas atividades, é possível que os sistemas corporativos sejam acessados, entregues e habilitados em qualquer lugar para que as equipes continuem o trabalho, ainda que fisicamente isolados. Pesquisas apontam que, no pós-pandemia, as empresas adotarão um modelo híbrido de trabalho, com algumas funções realizadas presencialmente na empresa e outras funções desenvolvidas de forma remota.

Inteligência dos dados

À medida que as organizações aceleram a estratégia de negócios digitais impulsionadas por uma transformação digital acelerada, cada vez mais, a competitividade no ambiente digital exigirá das empresas tomadas de decisões ágeis e assertivas, baseada em um volume massivo de dados. É preciso adotar uma cultura data driven, com dados estruturados, integrados e enriquecidos. Faz parte da iniciativa a automação do processo de extração de dados, fazendo uso de inteligência artificial e machine learning para garantir agilidade e confiabilidade na obtenção de dados relevantes, bem como a predição de tendências, riscos e oportunidades de mercado.

Automação total da cadeia de negócio

A aceleração dos negócios digitais exigirá também maior eficiência e agilidade na entrega de valor ao cliente, seja relacionada a produtos ou a serviços. E, para garantir a agilidade e eficiência, a automação deve ser adotada ao máximo e estar integrada em toda a cadeia de negócio. É a chamada hiperautomação, que segundo levantamentos do Gartner, será essencial para garantir a sustentabilidade dos negócios.

Cibersegurança

O modelo de trabalho em home office deve permanecer em no dia a dia e muitos continuarão a se conectar usando os próprios dispositivos e redes Wi-Fi domésticas, muitas vezes sem a segurança adequada e conectadas a uma série de dispositivos de internet das coisas, que são potenciais vetores de ataque. O modelo de segurança centrado no perímetro da rede, deverá ser substituído por um modelo de segurança distribuído, focado na segurança dos chamados endpoints (dispositivos, aplicativos, dados, utilizados localmente pelos usuários).

“Devido a maior distribuição dos usuários, ainda será necessário reforçar as políticas de segurança, utilizando conjuntos de regras dinâmicas e granulares. Contando também com uma infraestrutura adequada para a aplicação e o monitoramento destas políticas. Assim, será necessário aumentar e melhorar a coleta, o processamento e a análise de dados para gerenciamento de riscos cibernéticos e proteção à infraestrutura em nuvem”, explica Nogueira.

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