Inteligência artificial aplicada à saúde: a era de novos diagnósticos

Campinas – SP 23/4/2020 – A inteligência artificial permite muitos avanços na medicina diagnóstica. Com as novas tecnologias, é possível extrair dos exames características não perceptíve

Na área da saúde, o tempo é um fator decisivo, especialmente no âmbito da medicina diagnóstica. Afinal, quanto mais preciso e rápido for um diagnóstico, maiores são as chances de salvar a vida de um paciente.

Neste sentido, uma das dificuldades do homem envolve a velocidade de análise de dados, visto que os equipamentos de ponta fornecem um volume bem extenso deles. E daí entra a relevância da Inteligência Artificial.

Os computadores conseguem fazer essa análise de forma muito mais rápida e exata, dando ao médico um diagnóstico com mais qualidade e em menos tempo.

As possibilidades da IA
A inteligência artificial permite muitos avanços na medicina diagnóstica. Com as novas tecnologias, é possível extrair dos exames características não perceptíveis aos olhos do médico.

Sem contar nos algoritmos de correlação de dados (big data) e análise preditiva, que cruzam informações genéticas do paciente, com seu histórico e informações atuais, por exemplo, e assim conseguem fazer previsões de eventos futuros e apontar resultados que são determinantes para a tomada de decisão do médico.

Há também mecanismos que conseguem detectar problemas, como embolia pulmonar e hemorragia cerebral. O sistema então envia uma notificação ao médico e prioriza o atendimento desse paciente.

Outra aplicação da inteligência artificial que já existe é a na análise de mamografias. O algoritmo consegue mapear áreas com risco de câncer, o que norteia a avaliação de um profissional.

O feedback humano aprimora ainda mais a capacidade analítica das máquinas, pois a partir da notificação de um erro, o próprio sistema se configura para a não reincidência do equívoco. Isso é chamado de machine learning, ou seja, a aprendizagem automática dos computadores.

O futuro da medicina diagnóstica
Quanto mais informações o médico possui sobre o estado de saúde de um paciente, mais assertiva é a sua conduta. Por isso, a inteligência artificial é primordial para o futuro da medicina diagnóstica. A maior acurácia nas análises permite um melhor planejamento terapêutico, visando sempre a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida do paciente.

Nada como a empatia humana
A parceria entre homem e máquina visa extrair o melhor dos dois universos. As novas ferramentas têm como objetivo refinar diagnósticos e amparar a decisão clínica com os melhores dados e análises.

Apesar de toda tecnologia já desenvolvida, nunca será possível substituir a análise humana de cada paciente, baseada em sua experiência, empatia, estudos e conhecimento. Cada vez mais, a IA será usada como ferramenta, mas sempre com a supervisão de um médico.

Afinal, assim como em outros universos, a inteligência artificial chega para potencializar a capacidade humana e, jamais, substituí-la.

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